Plantio de soja no Brasil vai a 4,6% da área, ainda puxado por PR, diz AgRural
SÃO PAULO (Reuters) - O plantio da safra de soja 2018/19 no Brasil, iniciado neste mês, avançou para 4,6 por cento da área total projetada até quinta-feira, contra 1,9 por cento na semana anterior, informou a AgRural nesta sexta-feira.
O ritmo dos trabalhos supera tanto os 1,5 por cento de um ano atrás quanto os 2,1 por cento de média nos últimos cinco anos e é puxado pelo Paraná, o segundo maior produtor nacional da oleaginosa.
Por lá, 19 por cento da área já foi semeada, percentual que garante ao Estado o início de safra com a atividade de campo mais acelerada da história. Há um ano, por exemplo, o plantio abrangia apenas 7 por cento, enquanto na média recente, 9 por cento.
Em Mato Grosso, principal Estado produtor do Brasil, a semeadura alcança 4,8 por cento, ante 1 por cento em igual momento do ano passado.
"Por enquanto, os trabalhos se concentram no oeste e no médio-norte e avançam nas áreas onde há mais umidade. Em áreas que ainda não receberam chuva, apenas grupos maiores têm arriscado semear no pó", destacou a AgRural, em relatório semanal.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária relatou também nesta sexta-feira que o plantio de soja no Estado já foi feito em 4,32 por cento da área. Só no oeste, 11,11 por cento do esperado já foi semeado.
Entre outros Estados, segundo a AgRural, o plantio de soja alcança 5 por cento da área em Mato Grosso do Sul, 2 por cento em Rondônia, 0,8 por cento em São Paulo e há relatos de trabalhos pontuais em Goiás.
MILHO
A AgRural informou também que o plantio de milho primeira safra 2018/19, o chamado milho verão, atingiu 33 por cento da área projetada no centro-sul, avanço de 9 pontos percentuais em uma semana.
O total semeado está à frente dos 23 por cento do ano passado e dos 26 por cento da média de cinco anos.
Santa Catarina puxa o ritmo, com 77 por cento de sua área já semeada. Em seguida aparecem Rio Grande do Sul (60 por cento), Paraná (59 por cento) e São Paulo (18 por cento).
(Por José Roberto Gomes)
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