Soja cai em Chicago nesta 2ª feira com pressão da guerra comercial ChinaxEUA renovada
Os preços da soja têm novas baixas na Bolsa de Chicago no pregão desta segunda-feira (24). Uma nova semana começa para a commodity com a pressão da guerra comercial entre China e Estados Unidos renovada. O Wall Street Journal afirma, afinal, que a nação asiática cancelou suas negociações com os americanos e não vai enviar seu premiê Liu He para uma nova rodada de conversas que aconteceria em Washington nesta semana.
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Nesse ambiente, por volta de 8h (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam mais de 8 pontos entre as posições mais negociadas, com o novembro/18 - que segue como referência para o mercado - valendo US$ 8,39 por bushel. Referência para a nova safra brasileira, o março/19 valia US$ 8,65.
Embora a disputa já seja conhecida e tenha seus efeitos precificados pelo mercado, a falta de um acordo entre os dois países continua gerando incerteza no comércio mundial, principalmente o da soja, que está no centro da guerra.
Entre os fundamentos, atenção à colheita nos Estados Unidos. O ritmo vem bem nesta temporada, registrando índices recordes de evolução, porém, as condições climáticas começam a preocupar.
"O clima mais úmido começa a trazer alguns alertas. Algum atraso nos trabalhos de campo poderiam deixar as plantas mais suscetíveis a serem afetadas por ondas de frio. Embora modestas, alguns produtores poderiam registrar perdas em sua safra de milho", explica o diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank da Australia, Tobin Gorey.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza, no final do dia, a evolução da colheita no país, bem como as condições das lavouras norte-americanas. Mais cedo, chegam também os dados atualizados dos embarques semanais de grãos.
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