Soja testa leves altas em Chicago nesta 6ª se recuperando das últimas baixas fortes

À espera de novidades, o mercado dos grãos na Bolsa de Chicago busca definir uma melhor direção e, após consecutivas baixas, os futuros da soja operam com estabilidade na sessão desta sexta-feira (24). Os principais vencimentos, por volta de 8h30 (horário de Brasília), subiam entre 2,25 e 2,75 pontos, com o novembro/18 valendo US$ 8,56 por bushel. 

As cotações sentem a pressão da boa safra se concluindo nos Estados Unidos e de um acordo ainda distante entre China e EUA, apesar dos novos encontros previstos para os próximos dias. 

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Um novo fator que começa a chamar a atenção dos traders, no entanto, é a febre africana suína na nação asiática, mesmo que ainda de forma tímida. 

"A Febre Africana Suína, que se dissipa pelo rebanho de porcos na China, começa a preocupar os operadores do Mercado. O grau de infecção desta doença ainda é baixo, porém possui um potencial de dispersão muito elevado. Há receios sobre a redução do consumo de farelo de soja na Ásia, decorrente deste problema fitossanitário. Mais informações são necessárias para definir o grau de prejuízos", dizem os analistas de mercado da AgResource Mercosul.

Dessa forma, até que novas informações cheguem, o mercado deverá seguir pressionado, encontrando espaço somente para pontuais e rápidas recuperações, mas ainda sem força para se manterem, como explicam analistas e consultores. 

Nesta sexta, os traders esperam e já se ajustam também para a chegada dos resultados finais do crop tour Pro Farmer, que foi realizado nestes últimos dias nos principais estados produtores do Corn Belt. 

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