Soja: Mercado segue em campo negativo em Chicago nesta 6ª feira com China e clima nos EUA

Publicado em 08/06/2018 12:16

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Ao longo da sessão desta sexta-feira (8), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram as perdas. As principais posições da commodity exibiam quedas de mais de 4 pontos, por volta das 11h54 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 9,70 por bushel, enquanto o agosto/18 operava a US$ 9,75 por bushel e o novembro/18 trabalhava a US$ 9,90 por bushel.

"As cotações da soja são pressionadas pela fraca demanda em meio as condições climáticas favoráveis no Meio-Oeste americano", informou o site internacional Agriculture.com.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou as vendas semanais de soja da safra velha, na semana encerrada no dia 31 de maio, em 164,8 mil toneladas. Já da safra nova, o número ficou em 34,7 mil toneladas.

"A China, que costumava ser o maior comprador semanal, só foi mencionada uma vez no relatório, por cancelar um carregamento de 39,1 mil toneladas. As relações comerciais entre EUA e a nação asiática têm sido difíceis nos últimos meses, uma vez que os países ameaçaram tarifas sobre os produtos do outro", destacou o Agriculture.com.

Em relação ao clima, as previsões climáticas ainda indicam chuvas nos próximos dias e bons índices de condições de lavouras. Os problemas são apenas pontuais e não criam uma ameaça aos campos nesse estágio.

Entretanto, o período mais crítico ainda está por vir e a ARC alerta: "apesar de um começo de safra extremamente favorável nos Estados Unidos, ainda não há nenhuma tendência meteorológica definida para as próximas semanas, principalmente sobre o Cinturão Agrícola e o Delta do Mississippi - as principais regiões sojicultoras. Apesar de uma inclinação para temperaturas mais quentes durante o verão norte-americano (junho-agosto), o fator de limitante a definição de um teto produtivo será a incidência de chuvas".

As baixas, além de uma maior aversão ao risco nesse momento, são também um ajuste por parte dos participantes do mercado frente ao final de semana antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O relatório de junho chega no próximo dia 12, com os traders bem atento aos estoques da safra velha e as projeções para a safra nova.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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