Soja ainda testa leves altas em Chicago nesta 3ª com foco na China e clima nos EUA
O mercado da soja começou o dia trabalhando com leves altas na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (22), mas foi, ao longo do dia, intensificando seus ganhos entre os principais contratos. Por volta de 12h25 (horário de Brasília), os ganhos variavam de 5 a 5,50 pontos, o com julho/18 sendo negociado a US$ 10,30 por bushel. O agosto/18 valia US$ 10,34.
Os traders dão continuidade ao movimento positivo e de intenso avanço registrado na sessão anterior, quando as cotações subiram quase 30 pontos na CBOT. A suspensão da guerra comercial entre China e Estados Unidos foi o principal combustível para as cotações.
E diante dessa novidade, o bom avanço do plantio da soja nos EUA acaba por registrar um impacto limitado sobre os preços nesta terça.
"Os futuros dos grãos estão em alta nesta sessão ignorando a realização de lucros e vendas técnicas que poderiam tirar o fôlego dos mercados. E os ganhos vêm mesmo com o bom progresso da semeadura no Corn Belt e frente aos sinais da trégua entre China e EUA, que acabam encorajando os investidores a buscarem um pouco mais de risco", diz o analista de mercado Bryce Knorr, do portal americano Farm Futures.
De acordo com o boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), 56% da área de soja já está plantada, contando com boas condições de clima no Corn Belt, contra 35% da semana passada, 50% de 2017 e 44% de média das últimas cinco safras.
O mercado esperava, no caso da oleaginosa, algo entre 50% e 55%.
No entanto, as previsões indicando a chegada de chuvas frequentes e tempestades poderiam comprometer o ritmo dos trabalhos de campo em algumas regiões produtoras.
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