Soja volta a subir em Chicago na tarde desta 4ª com clima ainda preocupante na Argentina
Depois de uma breve realização de lucros, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltaram a subir na sessão desta quarta-feira (21). Perto de 13h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 5 e 6 pontos, com o maio/18 se mantendo acima dos US$ 10,40 por bushel. Mais cedo, as altas passavam de 8 pontos nas posições mais negociadas.
Não há, afinal, mudanças entre os fundamentos climáticos, principalmente aqueles relacionados à Argentina. O cenário ainda é desfavorável e segue comprometendo de forma severa a produção não só da oleaginosa, mas também d emilho.
E assim, segue o foco dos traders sobre o quadro e sobre as previsões que continuam a indicar poucas e localizadas para as regiões produtoras do país nas próximas semanas.
O principal questionamento que o mercado se faz agora, porém, é de quanto menor será a colheita argentina, como explicam analistas e consultores de mercado. Além disso, as dúvidas se estendem ainda para quanto o produção de farelo - da qual a Argentina é principal produtora e exportadora mundial - também será comprometida.
Em meio à seca que segue afetando a zona agrícola núcleo da Argentina, a soja nessa região precisaria de chuvas próximas dos 200mm nos próximos 15 dias para frear as perdas produtivas.
Essa é a previsão da Bolsa de Comércio de Rosario, que já fala em um cenário de desastre produtivo. Na região, que compreende o sul de Santa Fe, o sudeste de Córdoba e o norte de Buenos Aires, há 5,5 milhões de hectares com soja, 30,5% do total a nível país.
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A demanda também tem sido acompanhada muito de perto pelos investidores, já que há expectativas de que o gap que será deixado pela Argentina poderia trazer os compradores a olharem com mais atenção para os produtos norte-americanos.
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