Soja segue em alta nesta 2ª em Chicago atenta ao dólar e ao clima adverso na América do Sul

Publicado em 22/01/2018 11:34

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Segue o movimento positivo dos preços da soja no pregão desta segunda-feira (22) na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 11h45 (horário de Brasília), subiam pouco mais de 7 pontos, levando o maio/18 aos US$ 9,96 por bushel e os vencimentos mais distantes - julho e agosto/18 a superarem os US$ 10,00 novamente. 

Segundo explicam analistas internacionais, além da resposta às adversidades climáticas registradas na América do Sul, a recompra de posições por parte dos fundos investidores favorece o avanaço das cotações neste início de semana. Complementando o quadro há ainda o dólar index, que continua caindo e já se aproxima de suas mínimas, ampliando o espaço para as altas observadas na CBOT. 

Com esse avanço, segundo a Reuters internacional, os preços alcançam suas máximas em seis semanas. 

"O clima seco na Argentina está promovendo mais uma cobertura de posições após um novo fim de semana de tempo seco no país", diz o analista do portal norte-americano Farm Futures. "Os mapas para as próximas duas semanas continuam a mostrar chuvas limitadas na parte norte da região produtora argentina. E mais chuvas podem continuar atrasando a colheita no Brasil", completa. 

Há muitos pontos em que as chuvas passam a ser um problema em função de seu excesso, travando o andamento dos trabalhos de campo. Além do atraso, já provocam também o aparecimento de doenças de final de ciclo, compromete a qualidade do grão e tem causado, em alguns pontos do país, a queda de vagens. 

Leia mais:

>> Queda das vagens está relacionada a stress climático e solo sem oxigenação

Sobre o clima na Argentina, a consultoria internacional AgResource explica que "os totais pluviométricos são bem mais escassos do que o previsto e as chuvas projetadas não são de fato confirmadas, ocasionando a redução expressiva dos níveis de umidade do solo".

Neste início de semana ainda, atenção dos investidores voltados também para a atualização de dados da demanda, com o boletim semanal dos embarques norte-americanos de grãos que será reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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