Soja: Em Chicago, chuvas previstas para América do Sul e ajuste de posições pesam sobre os preços

Publicado em 28/12/2017 13:05

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Na sessão desta quinta-feira (28), os preços da soja intensificaram suas baixas no início da tarde e, por volta de 13h40 (horário de Brasília), perdiam pouco mais de 7 pontos entre os principais contratos. Assim, o março/18 voltava aos US$ 9,60 por bushel, enquanto o vencimento maio/18 tinha US$ 9,71. 

"Os mercados de soja, milho e trigo continuam a ver os traders ajustando suas posições com apenas duas sessões restando para 2017. Os amplos estoques mundiais de grãos continuam a ser um dos pontos de atenção, ao lado das condições de clima na América do Sul e também na do Norte", diz Bryce Knorr, analista sênior do portal Farm Futures. 

As cotações encontram algum suporte, porém, entre os fundamentos climáticos do trigo. Os preços do cereal têm sido estimulados por uma onda de frio intenso que chegou aos Estados Unidos e está  comprometendo as culturas de inverno. 

Além disso, há ainda bons números das importações de soja da China, que ficaram em 8,7 milhões de toneladas em novembro, de acordo com dados oficiais do governo local. Até o último mês, os chineses já haviam comprado 11% a mais da oleaginosa do que em 2016. 

Entre as notícias do clima na América do Sul, "os  mapas para os próximos 5 dias, que já começa a cobrir as primeiras 24 horas de 2018, traz um aumento pouco expressivo para as chuvas na Argentina", segundo informa o boletim diário da AgResource Mercosul.

O clima na Argentina, porém, ainda se mostra bastante irregular. Enquanto as chuvas chegam de forma mais significativa à Córdoba - com acumulados previstos entre 30 e 75 mm para os próximos dias, segundo informações da Labhoro Corretora - outras províncias ainda sofrem com o tempo seco e precisando de acumulados maiores, como Buenos Aires, por exemplo. 

Ainda segundo a AgResource, "há uma tendência de retração das precipitações sobre a Argentina e o Sul do Brasil, em meados de janeiro. Ainda não é possível uma confirmação conclusiva até que os mapas climáticos comecem a trazer leituras similares diariamente. 

No Brasil, a situação atual também não é de total regularidade, apesar de, ainda segundo a conusltoria internacional, 90% das áreas produtoras contarem com condições benéficas nesse momento. "São  períodos mais prolongados de céu limpo sobre o Centro-Oeste, com a volta de índices pluviométricos acima dos 30mm, também, no começo de janeiro".

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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