Soja encerra em alta em Chicago com força da demanda e ajuda do petróleo

Publicado em 02/11/2017 16:32 e atualizado em 02/11/2017 17:15
Clima na América do Sul, principalmente no Brasil, ainda não traz segurança aos investidores

Os negócios com a soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram em alta na sessão desta quinta-feira(02). As principais posições da commodity ampliaram os ganhos ao longo do dia e finalizaram com valorizações entre 7,5 e 8,25 pontos. O janeiro/18 quase recuperou o patamar de US$ 10,00 por bushel e finalizou  a US$ 9,98 por bushel. O março/18 teve alta de 7,5 pts e finalizou a US$10,09 por bushel  Já o maio/18 fechou cotado a US$ 10,18 por bushel, também com alta de 7,5 pts.

A alta foi motivada pela demanda forte dos chineses, dúvidas sobre o rendimento da colheita e finalização da oferta nos EUA e alta no índice CRB ( índice das commodities) puxado pelo petróleo e outros metais.

O USDA confirmou em seu relatório de vendas semanais, que a demanda por soja segue firme. Na semana encerrada no dia 26 de outubro, as vendas de soja dos EUA somaram 1,97 milhões de toneladas da safra 2017/18.  O número ficou pouco acima da projeção dos investidores, entre 1,45 milhão a 1,85 milhão de toneladas.

Os investidores também começam a se posicionar para o relatório de oferta e demanda do USDA na próxima semana. E apesar de algumas consultorias mostrarem maiores rendimentos para a soja nos EUA, como foi divulgado recentemente pela FCStone, há um consenso bastante grande no mercado de que o USDA terá que diminuir o rendimento das lavouras ", disse Benson Quinn Commodities ao portal Agrimoney.

Além disso, permanecem preocupações com a secura no Brasil atrasando as semeaduras, ou dificultando a germinação, para que a safra seja colhida no início de 2018.  

Terry Reilly, do Futures International, afirmou: "O Mato Grosso do Brasil viu a chuva nos últimos dias, mas é necessária mais precipitação para reabastecer os níveis de umidade no subsolo. Os compradores devem observar atentamente os níveis de umidade do subsolo, pois alguns dias de alta temperatura podem rapidamente reverter as condições de volta ao estresse das culturas".

Outra ajudinha veio do petróleo, que registrou seu maior nível de preços dede julho de 2015. Os contratos futuros fecharam em alta, apoiado na visão da Arábia Saudita sobre o mercado de petróleo e em um dólar um pouco mais fraco em relação a outras moedas principais. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,44%, a US$ 54,54 por barril, no maior nível desde julho de 2015.

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Fonte:
Notícas Agrícolas

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