Soja: Preços se mantêm nos portos e interior do Brasil com novo dia de altas para o dólar

Publicado em 27/09/2017 13:57

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Na sessão desta quarta-feira (27), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguiam trabalhando com estabilidade, porém, agora do lado positivo da tabela. As cotações, perto de 13h30 (horário de Brasília), subiam entre 0,25 e 0,50 ponto, com o maio/18 valendo US$ 9,92 por bushel. O novembro/17, que ainda é o contrato mais negociado, valia US$ 9,63 por bushel. 

Na contramão do cenário estável em Chicago, o dólar registrava mais um dia de boas altas frente ao real, dando espaço para, pelo menos, manter as referências no mercado brasileiro. A divisa subia, por volta de 13h40, 0,66% para ser negociada R$ 3,188. Na máxima do dia, chegou a tocar nos R$ 3,20. 

"A alta é um mix, com efeito prolongado da Yellen e também expectativa pelo anúncio de que o Trump fará sobre impostos ainda hoje", explicou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer em entrevista à agência de notícias Reuters.

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No oeste do Paraná, por exemplo, a soja disponível tinha entre R$ 64,50 e R$ 65,50 e, no sudoeste do estado, entre R$ 66,00 e R$ 67,50. Já no terminal de Paranaguá os indicativos se mostravam entre R$ 70,50 e R$ 71,50 por saca, segundo informações da Granoeste Corretora de Cereais. 

Bolsa de Chicago

A semana conta com um novo boletim de estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega na próxima sexta-feira (29), e já exige a busca por um posicionamento por parte dos traders. A expectativa do mercado é de que a posição dos estoques americanos em 1º de setembro de 9,23 milhões de toneladas. 

Entre os fundamentos, as atenções seguem mantidas sobre o clima no Brasil e as previsões mostrando chuvas melhores para os próximos dias nas principais regiões produtoras do país. 

Ao mesmo tempo, foco também na evolução da colheita norte-americano e nos números de produtividade que chegam dos campos. Os relatos ainda mostram alguma irregularidade entre os rendimentos, porém, a maior parte deles mostra números melhores do que o esperado. 

O que ajuda a limitar as baixas ainda são as informações de demanda. Nesta quarta, o USDA trouxe uma nova venda de 132 mil toneladas do grão para a China. Todo o volume foi da safra 2017/18. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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