Condições climáticas na Argentina influenciaram em uma soja com pouca proteína e muito óleo
As condições climáticas influenciaram nos resultados e a soja da Argentina rendeu menos do que no ciclo anterior. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a safra total foi de 57,5 milhões de toneladas. Mas, apesar do número expressivo, o número de proteína ficou abaixo do esperado.
O laboratório de Qualidade Industrial e Valor Agregado de Cereais e Oleaginosas do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária da Argentina (INTA) analizou mais de 1,4 miçhões de toneladas de grãos de toda a região núcleo de soja e atestou que as escassas chuvas atrasaram o plantio, ao mesmo tempo em que chuvas locais e intensas provocaram alagamentos.
Os grãos vieram em bom aspecto e sem danos pelas condições climáticas. Entretanto, houve um alto conteúdo de óleo e um baixo conteúdo de proteína. Na soja de primeira etapa, foi encontrado 36% de proteína, enquanto a soja de segunda etapa teve 37,5%.
Assim, a soja de primeira etapa se caracteriza por registrar maiores níveis de óleo. "Para a indústria, estes parâmetros são importantes em cada colheita, pois ajudam a estabelecer o preço de mercado para farinhas proteicas e óleos", disse Martha Cumberti, pesquisadora do INTA.
Tradução: Izadora Pimenta
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