Atraso cambial pode fazer com que produtores argentinos fiquem longe das vendas de soja
Por conta do atraso cambial, os produtores da Argentina podem reter sua próxima colheita de soja, o que atrasaria as vendas e, em consequência, o ingresso de dinheiro ao país.
Segundo o economista Jorge Ingaramo, o agronegócio está perdendo competitividade e necessita de políticas para que esse problema seja enfrentado.
"O problema está no atraso cambial e na perda de competitividade, coisas que não são resolvidas com uma desvalorização", disse pela manhã em entrevista para a Radio Palermo. Para Ingaramo, o campo "vai enfrentar a safra com um câmbio atrasado".
Ele também acrescentou que "se o produtor julga que seu tipo de câmbio está atrasado e que não há medidas que defendam sua competitividade, muitos podem decidir reter sua colheita".
Para Ingaramo, se não houver uma correção no tipo de câmbio, deve-se avançar em políticas que melhorem a competitividade, sejam impositivas, logísticas ou de cŕedito.
"Como o tipo de câmbio não pode ser corrigido [por se tratar de um ano eleitoral] e há uma alta taxa, o Governo tem que fazer políticas concretas para aliviar a competitividade", afirmou. Nesta linha, ele considera positiva a devolução de 5% das taxas de exportação sobre a soja para os produtores do Norte da Argentina e o investimento de AR$1,7 bilhões.
Tradução: Izadora Pimenta
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