Milho: USDA traz aumento na produção, exportações e estoques finais do Brasil
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim mensal de oferta e demanda e, mais uma vez, confirmaram seu conservadorismo. Entre os números norte-americanos, nada mudou. Os estoques finais locais foram mantidos em 13,06 milhões de toneladas, bem como as exportações da safra 2016/17 em 55,79 milhões de toneladas. O esmagamento também ficou inalterado e mantido em 52,53 milhões de toneladas.
Soja Mundo
No quadro mundial, o USDA aumentou a produção de soja de 336,09 milhões para 338 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais subiram de 81,53 milhões para 82,85 milhões de toneladas.
As safras do Brasil e da Argentina também não apresentaram mudanças e permaneceram em, respectivamente, 102 milhões e 57 milhões de toneladas. Os estoques finais em 18,48 milhões e o argentino, subindo para 32 milhões. As exportações do Brasil ainda são esperadas em 58,4 milhões e as da Argentina em 9 milhões de toneladas.
Milho EUA
Assim como na soja, o departamento norte-americano manteve os números do milho inalterados no seu próprio cenário. Mesmo diante de um ritmo intenso de vendas e de embarques, que supera largamente a temporada anterior, as exportações do cereal dos EUA ainda são estimadas em 56,52 milhões de toneladas e os estoques finais em 61,04 milhões de toneladas. O uso do grão para a produção de etanol segue em 134,63 milhões de toneladas.
Milho Mundo
A produção mundial de milho foi revisada para a cima e é agora projetada em 1.036,73 bilhão de toneladas, contra 1.030,53 bilhão reportadas no mês anterior. Dessa forma, os estoques finais sobem para 222,25 milhões de toneladas, frente as 218,19 milhões de toneladas estimadas em novembro.
As mudanças mais expressivas vieram no quadro brasileiro. A produção do Brasil foi projetada pelo USDA agora em 86,5 milhões de toneladas, maior do que a projeção de 83,5 milhões do relatório do último mês. Os estoques finais subiram para 6,44 milhões e as exportações também foram elevadas, passando para 28 milhões de toneladas. Em novembro, as projeções eram de 5,94 milhões e 25,5 milhões de toneladas.
Na Argentina, nenhuma mudança. A produção estimada em 36,5 milhões, os estoques em 2,06 milhões e as exportações em 25 milhões de toneladas.
Entre os principais importadores dos grãos, pouca mudança. As compras do Japão ainda são estimada em 15 milhões, as da Coreia do Sul em 9,8 milhões e as do México em 13,8 milhões de toneladas.
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