Soja: Demanda ainda dá suporte aos preços, mas alta do dólar no exterior pressiona CBOT
O mercado da soja na Bolsa de Chicago tem, na tarde desta quarta-feira (16), uma nova sessão de movimentações pouco expressivas, após atuar com ganhos expressivos mais cedo. Os futuros da commodity voltaram a testar alguma ligeira queda, de pouco mais de 0,50 ponto nas principais posições, com exceção do julho/17, que subia 0,25 ponto para ser negociado a US$ 10,11 por bushel.
Se de um lado a demanda segue atuando com o mais forte e importante fator de suporte para os preços, de outro vem a pressão de uma alta do dólar que, embora caia frente ao real, sobe frente a uma outra série de moedas emergentes na tarde de hoje e pressiona as cotações, alcançando sua máxima em 13 anos. E o mercado ainda recebeu bem os números dos esmagamentos de soja nos EUA reportados ontem e indicando o terceiro maior valor mensal já registrado na história norte-americana.
E hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou uma nova venda da oleaginosa para a China - de 165 mil toneladas da safra 2016/17 - em seu terceiro anúncio da semana, o que fez o acumulado dos últimos dias superar as 860 mil toneladas.
"A demanda continua excepcionalmente forte porque os Estados Unidos são, atualmente, o único e maior produtor com estoques exportáveis nas mãos", diz Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank da Austrália, em nota nesta quarta-feira.
Atenção ainda sobre o clima na América do Sul e seu impacto sobre o desenvolvimento da safra 2016/17. No Brasil, segundo dados da consultoria Safras & Mercado, até o último dia 11 de novembro, a semeadura estava concluída em pouco mais de 65%, contra 62% da média para o período.
Na Argentina, os últimos dias têm sido de trava nos trabalhos de campo, uma vez que as principais regiões produtoras não contam com chuvas regulares e bem distribuídas para dar ritmo ao plantio.
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