Soja testa ligeiras quedas na manhã desta 3ª feira em Chicago após recentes valorizações
Depois das recentes altas, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta terça-feira (25) em campo negativo. As principais posições da oleaginosa exibiam quedas entre 3,50 e 4,00 pontos, por volta das 7h34 (horário de Brasília). Apesar do recuo, as cotações mais distantes se mantinham acima do patamar de US$ 10,00 por bushel. O novembro/16 era cotado a US$ 9,88 por bushel.
O mercado passa por ajuste técnico após encerrar o dia anterior com valorizações de mais de 10 pontos. "Temos o estado de Iowa, nos Estados Unidos, que realizou um acordo com a China para a venda de 5 milhões de toneladas. O óleo de palma subiu mais de 3,6% na Malásia, impulsionando o óleo de soja, que registrou ganho de mais de 2,2% em Chicago. A composição dos mercados de produto acabado, o clima e a colheita atrasada no Meio-Oeste são julgados como fator positivo", explica o corretor da Novo Rumo Corretora, Mário Mariano.
Diante desse cenário, o especialista ainda reforça que, os fundos de investimentos compraram mais de 5 mil contratos até a metade do pregão desta segunda-feira. "E 2 mil contratos de farelo de soja. Em contrapartida, os fundos venderam posições de milho e trigo que estavam subindo desde a semana anterior", destaca Mariano.
No caso da colheita nos EUA, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, até o último domingo, cerca de 76% da área plantada com o grão já havia sido colhida. O número ficou levemente acima das apostas do mercado, de 75%. Porém, no mesmo período do ano anterior, a colheita estava em 84%.
Paralelamente, o clima e o andamento do plantio na América do Sul estão no radar dos participantes do mercado. No Brasil, em torno de 26,4% da área esperada para a safra 2016/17 já foi semeada, segundo levantamento da agência Safras & Mercado.
"Os meteorologistas dizem que a América do Sul receberá chuvas regulares ao longo da próxima quinzena, o que deverá manter os solos favoráveis ao plantio", disse o CBA Tobin Gorey, ao Agrimoney.com.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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