Soja: Em Chicago, mercado mantém tom negativo ao longo do pregão desta 2ª feira
Durante o pregão desta segunda-feira (29), os principais contratos da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) até testaram uma leve recuperação, mas voltaram a trabalhar em queda. Às 12h42 (horário de Brasília), as posições da commodity exibiam perdas entre 1,00 e 3,50 pontos. O vencimento novembro/16 era cotado a US$ 9,66 por bushel e o março/17 a US$ 9,69 por bushel.
Apesar das informações vindas do lado da demanda, as cotações mantêm o tom negativo neste início de semana. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 393 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17.
Além disso, os embarques semanais de soja foram indicados em 921,137 mil toneladas na semana encerrada no dia 25 de agosto. Conforme dados do site internacional Pro Farmer, o volume ficou dentro das apostas dos investidores entre 600 mil a 1 milhão de tonelada do grão. No acumulado na temporada, os embarques somam 50.303,681 milhões de toneladas.
Contudo, o bom encaminhamento da safra americana e a consolidação da produção permanecem no radar dos investidores. Na semana passada, o Crop Tour Pro Farmer, renomado tour que acontece anualmente no Meio-Oeste do país, divulgou estimativas para a safra nos principais estados produtores e estimou a produção total em 111,39 milhões de toneladas. O número ficou acima do reportado pelo USDA em seu último boletim de oferta e demanda, de 110,5 milhões de toneladas.
Mercado interno
Nos portos do Brasil, as cotações da soja exibem ligeiras movimentações nesse início de semana. Em Paranaguá, a saca do grão disponível mantinha a estabilidade, cotada a R$ 82,00 a saca. Já o valor futuro tem alta de 1,92%, com a saca a R$ 79,50. No terminal de Rio Grande, ao ganho é de 1,88%, com a saca disponível a R$ 81,50 e o valor futuro a R$ 79,50 a saca e valorização de 0,63%.
Além de Chicago, os preços também são influenciados pelo comportamento do dólar. Ainda hoje, a moeda norte-americana voltou a trabalhar do lado negativo da tabela. Isso porque, os investidores acompanham julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por outro lado, o foco também está nos EUA com a possibilidade de aumento na taxa de juros no país.
Às 12h09 (horário de Brasília), o câmbio operava a R$ 3,2451 na venda, com queda de 0,82%.
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