Soja intensifica baixas em Chicago e perde mais de 3% na tarde desta 3ª feira; foco na safra dos EUA

Publicado em 19/07/2016 13:10

Os preços da soja praticados na Bolsa de Chicago,  mais uma vez, intensificam suas baixa na sessão desta terça-feira (19) e, perto de 12h30 (horário de Brasília), perdiam mais de 30 pontos, com as posições mais distantes já atuando na casa dos US$ 10,30 por bushel. O novembro/16, que é referência para a nova safra dos EUA, era negociado a US$ 10,33. 

Enquanto as últimas previsões climáticas para o Corn Belt indicam a chegada de uma fortíssima onda de calor para esta semana, com as temperaturas podendo passar dos 40ºC em importantes regiões produtoras americanas, a nova safra do país continua se mantendo em boas forma e o cenário acentua a volatilidade, o que é típico deste momento. 

De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), no final da tarde desta segunda-feira (18), ainda há 71% das lavouras de soja em boas ou excelentes condições. São ainda 22% das plantações em situação regular e 7% em condições ruins ou muito ruins. O departamento informou também que 59% dos campos estão em fase de florescimento. Na semana anterior, eram 40%, em 2015, 51% e na média plurianual, 49%. Em formação da vagens estão 18% das lavouras, contra 7% da semana anterior, 13% da média e 14% do ano passado, nesse mesmo período. 

"O mercado ainda está nervoso com os modelos climáticos mudando muito, por dias consecutivos, e sem consistência", informou, em nota, a consultoria internacional Benson Quinn Commodities.  A incerteza, portanto, se dá sobre a expectativa de essas condições de calor extremo serem tão ameaçadoras às lavouras quanto se teme.

No entanto, o  mês de agosto, como explica o analista de mercado da AgRural, Fernando Muraro, será o mês de definição para a nova temporada e essa condição também permanece como fator de atenção para os traders. Ele explica ainda que, por ora, a safra 2016/17 está em excelentes condições, porém, condições climáticas adversas mais adiante ainda poderiam trazer mudanças na produção.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário