Michael Cordonnier mantém projeção de 97 mi de t para a safra de soja do Brasil

Publicado em 06/01/2016 16:00

O consultor internacional de agronegócio Michael Cordonnier em sua última projeção para a safra brasileira de soja manteve os números inalterados em 97 milhões de toneladas. O consultor explica que as últimas chuvas que chegaram ao Mato Grosso são favoráveis, porém, são ainda insuficientes para estabilizar a safra. 

"Janeiro é o pico da temporada de chuvas no Brasil central, quando a safra está na fase do enchimento de grãos. Se as precipitações melhorarem poderão beneficiar as lavouras plantadas mais tarde ou as que entrarão mais tarde na fase de maturação. Porém, para as mais precoces e semeadas mais cedo essas chuvas já não fazem mais diferença", diz. 

Em muitos municípios do estado mato-grossense as perdas são irreversíveis, variando de 10% a 30%, principalmente os que estão mais a Leste e Norte. Já na região Nordeste do país, os prejuízos são ainda mais severos. Em contrapartida, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná devem colher uma boa safra. 

Ainda na América do Sul, Cordonnier estima a produção da Argentina em 58 milhões de toneladas; a do Paraguai em 8,8 milhões, a da Bolívia em 3 milhões e do Uruguai em 3,5 milhões. No total, a projeção do consultor é de que a safra sulamericana 2015/16 seja de 170,3 milhões de toneladas, podendo variar entre a mínima de 160,2 milhões e a máxima de 176,4 milhões de toneladas. Na temporada 2014/15, a América do Sul colheu 171,5 milhões de toneladas. 

Milho

A média espera por Michael Cordonnier também manteve sua perspectiva de 81,2 milhões de toneladas. "Os rendimentos que já começam a aparecer da safra de verão são bastante importantes, mas é claro que será a safrinha a definir a produção de milho do Brasil", diz. 

Sobre a Argentina, para onde projeta uma safra de 21,6 milhões de toneladas, o consultor afirma que depois de algumas adversidades climáticas por conta do excesso de chuvas causando inundações, as condições são mais favoráveis agora. 

"Não estou muito preocupado com as áreas no Sul da Argentina onde o clima está ligeiramente mais seco, afinal, o solo no país tem importantes reservas hídricas e capacidade de armazenamento das mesmas", explica. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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