Em Chicago, soja fecha 2015 em baixa e com preços na casa dos US$ 8,70; milho fica estável

No encerramento de 2015, a Bolsa de Chicago fechou com os preços da soja e do milho em campo negativo. Na sessão desta quinta-feira (31), ambos os mercados caminharam de lado, sem oscilações muito expressivas; as baixas para a oleaginosa, no entanto, foram mais expressivas. 

Entre os principais vencimentos da soja, as baixas variaram entre 4 e 6 pontos, com os patamares de preços ainda no intervalo de US$ 8,60 e US$ 8,70 por bushel. O contrato maio/16, que é referência para a safra do Brasil, registrou o último valor do ano em US$ 8,69. 

Os negócios terminaram com os traders internacionais reajustando suas posições e realizando lucros das últimas altas registradas na CBOT. O movimento, como explicam analistas, é típico desse período, já que o objetivos dos investiores é encerrar mais um ano com resultados positivos. 

Ainda entre os principais fatores de influência sobre as cotações estiveram a movimentação do dólar e, de forma cada vez mais expressiva, o andamento dos preços do petróleo. O ano foi conturbado para essa commodity, que perdeu diversos patamares e fechou 2015 bem abaixo dos US$ 40,00 por barril.

E não só sobre a soja, essa informações pesaram também sobre os futuros do milho na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira. As posições mais negociadas perderam pouco mais de 1 ponto e levaram o contrato março/16 a fechar o ano valendo US$ 3,58 por bushel. 

USDA - Vendas semanais para exportação

Ainda nesta quinta, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou seu novo reporte semanal de vendas para exportação e os números também pressionaram o mercado internacional da soja. Na semana encerrada em 24 de dezembro, as vendas de soja recuram 77% em relação à semana anterior e somaram 579,4 mil toneladas. As expectativas, no entanto, variavam de 1 milhão a 1,4 milhão de toneladas. 

No caso do milho, os números ficaram dentro das expectativas, as quais variavam de 600 mil a 800 mil toneladas. O volume vendido pelos EUA na última semana foi de 705,2 mil toneladas, 12% a menos do que o registrado na semana anterior.