Soja: Preços em Chicago testam novas altas, mas perdem força e voltam à estabilidade

Publicado em 14/12/2015 13:00

O mercado internacional da soja chegou a testar algumas altas mais fortes no início da tarde desta segunda-feira (14) na Bolsa de Chicago, porém, voltou a perder força e a atuar bem próximo da estabilidade. Assim, por volta das 13h20 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 2 e 2,50 pontos, com o maio/16, referência para a safra brasileira, cotado a US$ 8,82 por bushel. 

Os futuros da oleaginosa atuam com alguns fatores de pressão nesta sessão, segundo explicam os analistas, e entre eles está a nova baixa do petróleo, que fez com que a commodity perdesse até mesmo seu patamar dos US$ 35,00 por barril neste início de semana. Em seguida, esse mercado buscava uma recuperação e, às 13h40, subia ligeiros 0,05% em Nova York, cotado a US$ 35,67. 

Nesse momento, segundo explica o analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, "a queda do petróleo é negativa, pois acaba arrastando as commodities todas junto, principalmente aquelas que têm alguma relação na formação do preço, como é o caso da soja e do milho, com o biodiesel e o etanol", diz. 

Paralelamente, há a notícia da redução da taxa de exportações de soja da Argentina. As retenciones foram de 35% a 30% e, segundo especialistas, devem estimular uma volta das vendas por parte dos produtores do país. 

Ainda segundo Motter, é preciso avaliação, mas a princípio, o impacto da medida é pequeno, uma vez que a redução ficou dentro do esperado, e assim, já estaria, em partes, precificada. "Mas como havia muitas especulações - até de redução para zero por um período de três a seis meses - aí sim teria um impacto forte. Mas veio em linha com aquilo que se esperava como o mais provável", explica. 

Além disso, o USDA divulga, ainda nesta segunda, seu novo boletim semanal de embarques de grãos e os números podem trazer algum impacto sobre o movimento das cotações, mesmo que de intensidade limitada e pontualmente. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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