Ferrugem asiática já ataca lavouras de soja do PR

Publicado em 11/11/2015 08:19

Com um mês de antecedência na comparação com a safra passada, a ferrugem asiática – doença causada pelo fungo P. Pachyrhizi – "chega" oficialmente às lavouras comerciais de soja no Paraná. Os inóculos do fungo foram identificados em áreas das cidades de Tibagi e Ponta Grossa, nos dias seis e sete de novembro, respectivamente. O primeiro caso deste ano surgiu em Itaberá (SP), na semana passada. Em 2014, o primeiro foco apareceu no Estado no dia 03 de dezembro. Todas essas lavouras com fungo foram semeadas logo após o vazio sanitário, período de três meses de ausência total de plantas vivas da oleaginosa, encerrado no dia 15 de setembro. Os números foram compilados pelo Consórcio Antiferrugem, por meio da Fundação ABC. 

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudia Godoy, havia uma expectativa da antecipação no aparecimento da ferrugem, em decorrência do fenômeno El Niño, que provoca chuvas irregulares no Sudeste e no Centro-Oeste, atraso nas chuvas na região Nordeste e precipitações acima da média para a região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Nesses dois estados do Sul, em que geralmente o inverno elimina as plantas remanescentes, "a soja guaxa ou voluntária (como é chamada) pode ter favorecido a ocorrência precoce da doença, já que os inóculos ficam nestas plantas e atacam as primeiras lavouras comerciais da safra". 

Confira a notícia na íntegra no site da Folha Web 

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Fonte:
Folha Web

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1 comentário

  • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

    A região de Ponta Grossa e Tibagi não plantam soja safrinha..., portanto, cai por terra toda a frágil argumentação da proibição da soja safrinha, pois esses municípios estão localizadas há mais de 400 Km da região Sudoeste e Noroeste do Paraná (tradicionais produtoras de soja safrinha no Estado). Então viva a produção.

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    • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

      Muito bem colocada a matéria, a ferrugem encontrada foram decorrentes de "soja guaxa ou voluntária", então o problema não está na produção da soja safrinha, que respeita fielmente o vazio sanitário (15/06 à 15/09). A região de Ponta Grossa e Tibagí é localizada no corredor de linhas trens e caminhões que seguem com destino às indústrias de Ponta Grossa e o Porto de Paranaguá, essa soja voluntária não seriam das rodovias ou ferrovias.

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    • Antonio O. Rosseto Uberaba - MG

      Agora não entendi. O que que a safrinha tem a ver com essas lavouras com ferrugem em Ponta Grossa e Tibagi? Na notícia fala que é porque sobrou muita soja guaxa na região com ferrugem. O problema da safrinha não é a conspiração dos fungicidas?

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    • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

      Veja bem Sr. Rosseto, inventaram também a "estória da nematoide", mais também ataca no milho safrinha, desse jeito vão proibir tudo, daí iremos viver de brisas..... "alea jacta est", a sorte está lançada, sobreviva quem puder no mundo globalizado.

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    • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

      O pessoal precisa organizar o discurso. Lembrem do que foi combinado gente. A Andef fala que os fungicidas funcionam muito bem, desde que os princípios ativos seja rotacionados. Outros especialistas dão entrevista dizendo que os fungicidas não funcionam mais, que tem apenas 40% de controle. Assim não dá.

      Veja que ironia do destino. Regiões do Paraná que nunca plantaram e nunca plantarão safrinha de soja são as primeiras as terem focos da doença. Ou vieram de rodovias/ferrovias ou de plantas guaxas não controladas nas lavouras de trigo, aveia ou pousio. Na tese dos especialitas, o centro-oeste e sudoeste do Paraná, regiões que plantam milhares de hectares de soja safrinha deveriam estar sofrendo uma epidemia de ferrugem. Mas a realidade é bem diferente. Vamos provar no campo, com altas produtividades no verão e na safrinha, que estão enganados. Mais uma vez , terão uma lição dos agricultores, assim como foi com o milho safrinha, que os especialistas também diziam que era tiro no pé.

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    • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

      É caro Marcelo, os ensinamentos milenares nos ensinam que a produção é sagrada, talvez seja essa a resposta para todas as faláceas contra a produção do Paraná.

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    • Antonio O. Rosseto Uberaba - MG

      Mas posso então continuar usando tebuconazole se rotaciono com misturas? É só rotacionar que funciona?

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    • André Borsa Boa Esperança do iguaçu - PR

      Eu acredito que soja em resteva de soja é complicado principalmente plantados no mês de fevereiro e marso,mas o plantio no mês de janeiro,ou em pós colheita de milho,não seria tão preocupante como tantos criticam.No meu caso eu planto soja pós colheita de milho a maioria no mês de janeiro com ótimos resultados,na safra passada em uma área consegui colher 57 sc por hectare.

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