Exportações de soja foram prejudicadas pela greve de caminhoneiros e atrasos na colheita
As exportações brasileiras de soja avançaram em fevereiro, em relação a janeiro, mas seguem em um ritmo mais lento na comparação com o mesmo período do ano passado.
A greve dos caminhoneiros e os bloqueios das estradas prejudicaram a chegada do grão aos portos. A situação só não foi pior porque as empresas exportadoras tinham certa quantidade do produto em estoques nos armazéns dos portos.
As chuvas fortes nas últimas semanas de fevereiro diminuíram o ritmo da colheita, em especial no Centro-Oeste. A falta de insumos, como combustível, devido à greve, também prejudicou os trabalhos no campo.
Em fevereiro, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 868,66 mil toneladas de soja grão, frente às 85,34 mil toneladas embarcadas em janeiro deste ano, ainda no início da colheita da safra 2014/2015.
Em fevereiro de 2014, o país embarcou 2,79 milhões de toneladas do grão. A expectativa é de que com o fim da greve, o volume embarcado aumente nas próximas semanas.
As recentes altas de preço da soja e valorização do dólar devem movimentar este mercado em curto e médio prazos.
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