Clima favorece safra 2014/15 de soja no Paraná, aponta INTL FCStone
O momento de seca mais prolongada no início do plantio de soja na safra 2014/15 no Paraná, segundo maior produtor da oleaginosa do Brasil, atrasou o ciclo em algumas regiões. Predominam microclimas bastante distintos dentro do estado e que são determinantes na produtividade da soja. A análise de risco de produtividade mostrou que o Paraná é um estado mais heterogêneo, possuindo microrregiões em todas as classificações (alto, médio e baixo).
Apesar dos casos pontuais, as condições da safra verificadas no estado apontam para uma produtividade média superior à safra 2014/15, segundo análise técnica e visitas à campo da consultoria INTL FCStone que lança, nesta quinta-feira (19), o relatório ‘Giro da Safra II – Paraná e Mato Grosso do Sul’. ‘A maior parte das microrregiões do estado são de médio risco. Campo Mourão e Goioerê, representantes do Centro Ocidental Paranaense, estão situadas nesta faixa de risco e concentram parte importante da produção do Paraná’, afirma, em relatório. Na última revisão da estimativa de safra da INTL FCStone a produtividade prevista foi de 53 sacas por hectare.
O bom nível de chuvas verificado no Norte Central do estado trouxe boas expectativas de rendimentos aos produtores. Enquanto a média histórica para o período é de 209 mm, em 2015 o volume chegou a 221 mm na mesorregião.
A consultoria ainda avaliou o nível de precipitação em janeiro de 2015 no Mato Grosso do Sul, destacando a mesorregião Sudoeste De Mato Grosso do Sul, onde a seca atingiu especialmente a fase de enchimento de grãos e os produtores relatam problemas na colheita, observando produtividade aquém da esperada. Em Naviraí o plantio de soja iniciou após o dia 20 de outubro de 2014 e o período de estiagem chegou a se prolongar por 35 dias com temperaturas muito elevadas. ‘Na análise das microrregiões, o Mato Grosso do Sul possui 2 delas classificadas como de alto risco, que é justamente onde se concentra grande parte da produção do estado (Dourados, principalmente) e outras 2 estão na faixa de médio risco de quebra de produtividade’, resume a consultoria.
‘Giro da Safra II – Paraná e Mato Grosso do Sul’ é o segundo estudo de uma série de relatórios que trazem classificações de risco criadas pela INTL FCStone a respeito da produtividade de cada microrregião, combinadas a dados climáticos do mês de janeiro de 2015 e às atualizações de acompanhamento de safra em parceria com a Expedição Safra, projeto do Agronegócio Gazeta do Povo.
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