Soja: Demanda forte sustenta alta na Bolsa de Chicago nesta 3ª feira

Publicado em 17/02/2015 17:13

Os futuros da soja fecharam em alta na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (17), feriado de carnaval no Brasil. A oleaginosa valorizou-se sustentada pela forte demanda mundial, principalmente de farelo. Desde o início do pregão, os preços ficaram no campo positivo e na casa dos US$ 10 por bushel estendendo os ganhos da sessão anterior.

O contrato março/15 registrou US$ 10,07 por bushel com alta de 17,25 pontos, o maio/15 anotou US$ 10,11 por bushel e avanço de 17 pontos. O julho/15 encerrou a sessão com US$ 10,16 por bushel e o agosto/15 também com US$ 10,16 por bushel, ambos com 16,75 pontos de valorização.

A CBOT retomou as atividades nesta terça, após o feriado do Dia do Presidente comemorado ontem nos Estados Unidos. Já no Brasil, as praças de comercialização não funcionaram devido ao feriado de carnaval hoje e os negócios só devem ser retomados depois do meio-dia da Quarta-feira de cinzas (18).

De acordo com o analista de mercado da Jefferies, Stefan Tomkiw, apesar da baixa liquidez no mercado com os feriados, a demanda continua forte e isso ajudou nos preços. "Percebemos o mercado sentindo uma boa sustentação ainda motivada pela demanda e esse movimento está bem concentrado no farelo, isso tem trazido uma apoio para o mercado de soja em Chicago", afirma o analista.

Ainda de acordo com Tomkiw, analisando apenas o cenário de oferta e demanda, a tendência é de preços mais baixos a frente. Portanto, o produtor deve aproveitar esses momentos de alta para vender em escalas, explicou. A queda do dólar hoje no mundo também ajudou no avanço dos preços visto que pode trazer mais demanda aos grãos norte-americanos.

Na sexta-feira passada, as cotações também registraram alta com investidores buscando garantir um bom posicionamento antes do feriado que fechou as bolsas nos Estados Unidos ontem. A forte demanda mundial pela oleaginosa e o dólar um pouco mais fraco também ajudaram a impulsionar as cotações naquela sessão.

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Tags:
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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