Soja: Mercado inicia 2015 em queda e amplia perdas em Chicago nesta 6ª feira
Na primeira sessão de 2015, os preços da soja iniciaram o ano operando em campo negativo. No pregão desta sexta-feira, 2 de janeiro, a Bolsa de Chicago retomou seus negócios às 12h30 (horário de Brasília), com perdas de pouco mais de 8 pontos. Porém, os principais vencimentos foram ampliando suas perdas e, por volta das 14h30, as cotações já apresentavam baixas de dois dígitos, de mais de 12 pontos. Assim, a posição janeiro era cotado a US$ 10,11 por bushel.
Como explica Liones Severo, consultor de mercado do SIM Consult, essa realização de lucros e leves baixas registradas pelas cotações não naturais no início do ano, com os investidores buscando se posicionar. O mercado, portanto, dá continuidade ao movimento negativo da última quarta-feira (24), mas de forma bem menos intensa.
"Mas isso, é somente na largada. O mês de janeiro é, tradicionalmente, um mês de preços fracos. Nesses dias, os fundos vendidos aproveitam para tentar derrubar os preços", diz. Além disso, o consultor explica ainda que as notícias do cenário macroeconômico mundial não são muito favoráveis e também pesam sobre as cotações.
Por outro lado, o mercado internacional da soja conta ainda com um suporte vindo da demanda, com as vendas semanais para exportação positivas, principalmente para as operações com óleo e farelo, as quais ficaram acima das expectativas.
Na semana que terminou em 25 de dezembro, os Estados Unidos venderam 611 mil toneladas de soja em grão, contra expectativas de 550 mil a 750 mil toneladas, 158 mil de farelo - expectativas de 50 a 150 mil - e 25 mil toneladas de óleo, enquanto os traders apostavam em algo entre 0 e 20 mil toneladas.
0 comentário

Soja: Produtor brasileiro tem que seguir escalonando vendas de soja para aproveitar momentos do mercado

Soja tem balanço semanal positivo em Chicago, com preços testando mais elevados patamares em dois meses

Produtores de soja do Paraguai enfrentam 'tobogã' na guerra tarifária

Brasil tem semana de bons negócios com a soja no Brasil; altas em Chicago compensam queda do dólar

Soja fecha com altas de dois dígitos em Chicago, motivada por disparada do óleo nesta 5ª feira

No Senado, CNA debate moratória da soja