CNA: Clima dificulta plantio da nova safra e preços da soja sobem no mercado interno
As cotações da soja subiram no mercado interno em novembro, na comparação com o mês anterior, sustentadas pelo atraso no plantio da safra 2014/2015. Foram fechados negócios isolados, com a saca de 60 quilos sendo vendida a R$ 64,64, na média, em Londrina (PR), valorização de 9% no mês. Em Rio Verde (GO), a soja foi vendida a R$ 61,21/saca, alta de 6,8%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, os preços no município registram, em média, queda de 12%.
O boletim “Custos e Preços”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostra que, apesar do avanço no plantio, a área semeada com soja até agora é inferior ao total plantado em igual período da safra 2013/2014. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são os estados onde o plantio está mais adiantado: 95% da área. No Rio Grande do Sul, só 44% das lavouras foram semeadas, a menor área da região Sul.
Se no Brasil o plantio está atrasado por causa da seca, a colheita da safra de soja dos Estados Unidos está praticamente concluída, com 95% da área já colhida. A produção de uma safra recorde de 107,77 milhões de toneladas nos Estados Unidos tem pressionado as cotações na bolsa de Chicago, mas as indefinições sobre o tamanho da safra brasileira têm oferecido suporte aos preços da commodity.
No boletim, além da soja, a CNA avalia a situação dos mercados de milho, arroz, feijão, cacau, café, algodão, boi gordo e leite. O plantio do milho também está atrasado por causa da seca, clima que, em algumas regiões, também prejudica o desenvolvimento das lavouras. Em Unaí (MG), o preço do grão aumentou 19,3% em novembro em relação ao mês anterior e 4,7% quando comparado com o mesmo período de 2013.
Em relação ao algodão, os preços no mercado interno apresentaram certa estabilidade. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), o preço médio da arroba foi de R$ 53,35 por arroba, queda de 20% na comparação com novembro de 2013. A queda nas importações da China continua a impactar fortemente os mercados interno e externo, cenário negativo que é confirmado pelo aumento de 6% dos estoques mundiais.
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