Aumento na área de soja deve provocar recuo na pecuária gaúcha

Publicado em 13/08/2012 07:32
Com a seca e os altos preços da soja, especialistas preveem redução no nascimento de terneiros.
A previsão de novo avanço da soja sobre áreas de várzea e de pastagens na Metade Sul, na Metade Norte e nos Campos de Cima da Serra na safra 2012/2013, impulsionado pelo alto preço, reforçará reflexos que serão sentidos a partir de setembro nos nascimentos de terneiros, que devem recuar até 20% na comparação a 2011, quando a soja avançou em 36 mil hectares. Além de a agricultura abocanhar áreas de pecuária, esse recuo será influenciado pela estiagem. Segundo especialistas, as vacas que irão parir na Primavera se alimentaram de pastagens de baixa qualidade. Uma avaliação preliminar do Irga aponta até 300 mil novos hectares com a oleaginosa em áreas de arroz. O rebanho de bovinos vem na descendente no Estado. Do ano passado para cá, a redução foi de 2,75% para 13,58 milhões de cabeças. O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), José Piva Lobato, acredita que, com a empolgação com a soja, muita gente não estará disposta a esperar por até 18 meses entre gestação, desmame e engorde para obter um terneiro para abate. "Se as vacas saírem da coxilha, terão que competir com o reflorestamento, onde a área será menor e a qualidade do solo é baixa. E o que fazemos com os frigoríficos que já estão com subabate?"

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Correio do Povo

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