Com chuvas na Argentina, soja fecha o dia com forte queda
Na sessão regular desta terça-feira, por volta das 15h40 (horário de Brasília), os contratos mais próximos perdiam mais de 20 pontos. Ao longo do pregão, a oleaginosa foi ampliando as perdas e fechou o dia com quase 30 pontos negativos, com o vencimento janeiro já não mais contando com o patamar dos US$ 12.
De acordo com informações da Bolsa de Cereais de Rosário, os produtores argentinos receberam chuvas melhores do que o esperado nas últimas 24 horas, as quais poderiam limitar os danos causados por semanas consecutivas de uma severa estiagem.
No entanto, a Bolsa de Rosário informou ainda que as precipitações, que em alguns pontos chegaram a 90 mm, ainda são insuficientes para reverter os prejuízos contabilizados até agora. Na região dos Pampas, as chuvas foram de cerca de 40 mm, segundo a bolsa. Porém, os produtores necessitam de um volume entrev 100 e 150 mm para começar a se recuperar da seca.
"Esta chuva trouxe alívio, mas ainda não foi suficiente para permitir que os agricultores retomem o plantio", informou o economista especializado em agronegócio Cristian Russo.
Milho - Já os futuros do milho, diferente da soja, fecharam o dia próximos da estabilidade. Vendas especulativas fizeram com que o cereal revertesse o movimento negativo e os preços terminaram a quarta-feira com ligeiros ganhos.
As vendas foram resultado da reação dos traders à espera dos números do relatório que USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quinta-feira, 12, e que podem trazer uma redução nas estimativas para a safra de milho não só dos EUA, como do Brasil e da Argentina também.
O que limitou o avanço do cereal foi o financeiro negativo - com o dólar e o petróleo em baixa - o que também contribiu para o forte recuo da soja, e mais as chuvas que chegaram a importantes regiões produtoras argentinas.
Veja como ficaram as cotações nesta quinta-feira:
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