Produtividade agropecuária cresce 5,8% em oito anos

Publicado em 20/12/2010 13:04
 

Em 2003, a área plantada com grãos era de 40 milhões de hectares. Oito anos depois, essas culturas ocupam 47 milhões de hectares, crescimento de 17,5%. O Brasil produz mais alimentos numa área que se mantém constante, ou seja, o crescimento das safras se deve ao aumento da produtividade.

O índice médio de produtividade das 14 principais lavouras passou de 2,8 mil kg/ha, em 2003, para 3,1 mil kg/ha, em 2010 – aumento de 12%. A produtividade tem crescido a uma taxa anual de 5,8%, nos últimos oito anos, se considerados todos os produtos agropecuários (lavoura e pecuária) e todos os insumos.

O desenvolvimento do setor é explicado pela mudança nos processos e técnicas de produção, além da capacidade empreendedora dos produtores. Eles superaram as condições e adaptaram-se às novas tecnologias, com a utilização de máquinas e adoção de sementes mais produtivas.

Outra contribuição para o desempenho foi a concessão de crédito agrícola de baixo custo e o fortalecimento e integração das cadeias produtivas agropecuárias. O crédito beneficiou a produção agropecuária empresarial nas áreas de investimento, custeio e comercialização. Os financiamentos concedidos saltaram dos R$ 30 bilhões, em 2003, para R$ 84,4 bilhões, em 2009/2010. Um incremento superior a 181%, que promoveu a modernização da atividade e o acesso a tecnologias de padrão mais elevado, reduzindo os riscos e aumentando a competitividade. Para a atual safra 2010/2011, os recursos chegam a R$ 100 bilhões.

No aperfeiçoamento da política agrícola, destaca-se ainda a criação de instrumentos privados de financiamento do agronegócio nos anos de 2004 e 2005. São os chamados títulos de crédito do agronegócio, que atraem poupança interna e externa para aplicação em toda a cadeia de produção.

Com relação aos investimentos do governo federal no apoio à sustentação de preços, desde 2003 até setembro de 2010, foram alocados R$ 13,6 bilhões para a comercialização de 78 milhões de toneladas de algodão, arroz, café, feijão, mandioca, milho, trigo e soja, entre outros. A contribuição na remuneração do agricultor é parte da atuação do governo nesse mercado.

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Fonte:
Pantanal News

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