China e EUA se atacam às vésperas da reunião do G20
Os EUA devem "se dar conta de sua responsabilidade e obrigações como país emissor de moeda de reserva e adotar políticas macroeconômicas responsáveis", disse ontem o vice-ministro Zhu Guangyao, em entrevista para apresentar a posição chinesa na cúpula do G20, que começa na quinta, em Seul.
Zhu disse que a medida do Fed provocará liquidez excessiva nos emergentes. Para ele, ao contrário de 2008, quando os EUA adotaram ação semelhante, o mundo "não precisa de mais capital, e sim de confiança".
A China rejeitou ainda a recente proposta americana de teto para superavit ou deficit em transações correntes. Para Zhu, os desequilíbrios mundiais ocorrem por motivos "estruturais", e a correção tomará tempo.
Além da China, Brasil, Rússia e Alemanha criticaram a decisão do Fed como mais um capítulo da guerra cambial, tema que estará no centro da cúpula em Seul.
"Os americanos acusam os chineses de manipular a moeda e logo, com a ajuda das impressoras de seu BC, baixam artificialmente o dólar", disse, no fim de semana, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble.
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