Governo registra em abril maior superávit primário em dois anos
O governo conseguiu cumprir com folga de R$ 6,6 bilhões a meta de superávit primário das contas do governo central para o primeiro quadrimestre do ano, de R$ 18 bilhões. O valor equivale a 2,30% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o superávit acumulado foi de R$ 19,524 bilhões, o equivalente a 2,02% do PIB.
O Tesouro Nacional fez no mês passado um superávit primário de R$ 19,668 bilhões, enquanto a Previdência Social teve um déficit de R$ 3,011 bilhões e o Banco Central, um resultado negativo de R$ 80,9 milhões.
Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional mostram que as receitas do governo central de janeiro a abril tiveram um crescimento de 18,3%. No mesmo período do ano passado as receitas apresentavam uma queda de 1,7%. Por outro lado as despesas avançam em ritmo mais elevado, com crescimento de 18,5%. As despesas com custeio apresentam no período um crescimento de 23,4% e de pessoal, 7,2%.
Os dados também mostram que o ritmo das despesas com investimento desacelerou em abril. De janeiro a abril as despesas com investimento apresentam crescimento de 89,4%. Até março as despesas com investimento estavam crescendo a um ritmo de 116%. De acordo com dados do Tesouro os gastos com investimento no ano somam R$ 12,803 bilhões. Desse total, R$ 5,379 bilhões são investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ritmo de crescimento das despesas com o PAC também desacelerou. De janeiro a abril a alta foi de 108%, mas até março o crescimento com as despesas do PAC estavam em 152%.
0 comentário
Ações sobem após dados de inflação, mas acumulam queda na semana
Dólar cai após BC vender US$7 bi e Senado aprovar pacote fiscal
Taxas futuras de juros voltam a ceder com aprovação do pacote fiscal e comentários de Lula
Transição com Galípolo mostra que BC técnico permanece, diz Campos Neto
Ações europeias têm pior semana em mais de três meses, com queda no setor de saúde
Presidente do Fed de NY diz que BC dos EUA segue no caminho certo para cortes de juros