Wall St fica sem direção única em início de semana movimentada de balanços e dados
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street estavam sem direção única nesta segunda-feira, com os investidores se preparando para uma semana repleta de dados econômicos e balanços de algumas das principais empresas, enquanto os desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos permaneciam em foco.
Investidores observavam balanços e comentários de executivos em busca de indicações sobre como as novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem afetar suas perspectivas.
As atenções estarão voltadas para as "Sete Magníficas", incluindo a Apple e a Meta, enquanto 180 empresas do S&P 500 se preparam para divulgar seus resultados nesta semana.
As grandes empresas de tecnologia podem continuar superando as expectativas de lucros, já que são mais resistentes às tarifas, disse Phil Blancato, presidente-executivo da Ladenburg Thalmann Asset Management.
"Você vai dizer a alguém para não usar um sistema operacional da Microsoft neste momento por causa de uma tarifa? Isso é altamente improvável."
Até o momento, a temporada de resultados tem sido positiva, com a expectativa de que os lucros do S&P 500 aumentem 9,7% no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, de acordo com o LSEG IBES.
O Dow Jones subia 0,55%, a 40.333,81 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,18%, a 5.535,09 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 0,10%, a 17.365,22 pontos.
Muitas empresas têm destacado a incerteza causada pelas mudanças na política comercial dos EUA, com algumas cortando ou retirando suas previsões anuais.
Sinais de que os EUA e a China poderiam estar dispostos a diminuir as tensões comerciais injetaram algum otimismo nos mercados na semana passada, com os três principais índices encerrando a sexta-feira com ganhos semanais.
Entretanto, as reivindicações concorrentes sobre o estado das negociações de Pequim e Trump mantinham a incerteza elevada.
"O mercado realmente continua nesse jogo de tentar descobrir o que está por vir para o presidente Trump e as negociações comerciais", disse Blancato.
Dados econômicos cruciais, incluindo números mensais de emprego e inflação, também estão no radar.
O S&P 500 caiu mais de 4% desde a eleição presidencial em novembro, e recuou cerca de 10% em relação à máxima recorde atingida em fevereiro, à medida que os mercados avaliam o possível impacto das tarifas.
(Reportagem de Lisa Mattackal e Purvi Agarwal em Bengaluru)
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