Um dos primeiros acordos comerciais dos EUA pode ser com a Índia, diz chefe do Tesouro

Publicado em 28/04/2025 10:31

Logotipo Reuters

Por Andrea Shalal e David Lawder e Doina Chiacu

WASHINGTON (Reuters) - O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta segunda-feira que muitos dos principais parceiros comerciais dos EUA fizeram propostas "muito boas" para evitar as tarifas norte-americanas, e um dos primeiros acordos a serem assinados provavelmente será com a Índia.

"Eu diria que a Índia será um dos primeiros acordos comerciais que assinaremos", disse Bessent à CNBC, acrescentando que os EUA também mantiveram negociações muito substanciais com o Japão e que as discussões com outros parceiros comerciais asiáticos estão indo bem.

"O vice-presidente Vance esteve na Índia na semana passada e falou sobre um progresso substancial. Eu mencionei que as negociações com a República da Coreia foram muito bem e acho que tivemos algumas negociações muito substanciais com nossos aliados japoneses", disse Bessent à CNBC.

Falando a repórteres após duas entrevistas na televisão no início da manhã, Besssent disse que o primeiro acordo comercial pode ocorrer nesta semana ou na próxima.

Ele disse à CNBC que as recentes medidas da China para isentar certos produtos norte-americanos de suas tarifas retaliatórias mostraram que ela quer diminuir as tensões comerciais com os Estados Unidos, e disse que os EUA evitaram o aumento da tensão embargando esses produtos.

Bessent disse à Fox News que o presidente Donald Trump estará "intimamente envolvido" em cada um dos acordos comerciais com cada um dos 15 a 18 parceiros comerciais importantes, mas será importante chegar a acordos em princípio em breve.

Questionado se planeja ligar para seu colega chinês para dar início às negociações entre as duas maiores economias do mundo, Bessent disse à Fox News: "Veremos o que acontece com a China. Isso é importante. Acho que a situação é insustentável do lado chinês. Então, talvez eles me liguem um dia".

Anteriormente, ele disse à CNBC que "todos os aspectos do governo estão em contato com a China", e ressaltou que cabe à China reduzir as tensões, uma vez que eles vendem cinco vezes mais produtos para os EUA do que vice-versa.

(Reportagem de Andrea Shalal, David Lawder e Doina Chiacu)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário