Confiança do consumidor dos EUA sobe em agosto; expectativas de inflação ficam estáveis
(Reuters) - A confiança dos consumidores dos Estados Unidos aumentou em agosto, enquanto as expectativas de inflação permaneceram inalteradas para o próximo ano e além, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.
A leitura preliminar da Universidade de Michigan sobre seu índice geral de confiança do consumidor ficou em 67,8 este mês, em comparação com a leitura final de 66,4 de julho. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto uma leitura de 66,9.
A pesquisa observou que, para os consumidores pesquisados, a confiança dos eleitores democratas aumentou 6% após a vice-presidente Kamala Harris substituir o presidente Joe Biden como candidata do Partido Democrata à Presidência.
Para os republicanos, a confiança foi na direção oposta, caindo 5% em agosto. O levantamento mostrou ainda que 41% dos consumidores consideram Kamala a melhor candidata para a economia, enquanto 38% escolheram o candidato republicano Donald Trump.
"De modo geral, as expectativas se fortaleceram tanto para as finanças pessoais quanto para as perspectivas econômicas de cinco anos, que atingiram sua leitura mais alta em quatro meses, o que é consistente com o fato de que os acontecimentos eleitorais podem influenciar as expectativas futuras, mas é improvável que alterem as avaliações atuais", disse Joanne Hsu, diretora de Pesquisas dos Consumidores.
A leitura sobre as expectativas de inflação para um ano ficou inalterada em 2,9% em agosto, em comparação com julho. A perspectiva de inflação para daqui a cinco anos também ficou estável em 3,0%.
Nesta semana, uma pesquisa alternativa conduzida pelo Federal Reserve de Nova York mostrou que as expectativas de inflação de médio prazo diminuíram substancialmente entre os consumidores em julho, mesmo com suas perspectivas de curto e longo prazo se mantendo estáveis.
(Por Lindsay Dunsmuir)
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