Taxas futuras de juros caem no Brasil em novo dia de alívio no câmbio
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) tinham baixas firmes nesta manhã de quarta-feira, superiores a 10 pontos-base em alguns vencimentos, numa sessão até o momento favorável para ativos de risco e de alívio para o câmbio, com investidores reduzindo apostas de que a taxa básica Selic subirá em setembro.
Às 11h10, a taxa do DI para janeiro de 2025 -- que reflete a política monetária no curtíssimo prazo – estava em 10,665%, ante 10,698% do ajuste anterior. Na ponta longa, a taxa do DI para janeiro de 2031 estava em 11,76%, ante 11,872% do ajuste anterior. No mesmo horário, o dólar à vista caía 0,86%, aos 5,6103 reais.
Um dos fatores para a queda das taxas futuras é justamente o recuo do dólar ante o real, pelo segundo dia consecutivo, conforme o economista-chefe do banco Bmg, Flavio Serrano.
"Lá fora está melhorando, o câmbio está melhor, o que ajuda no desafio do Banco Central (de controlar a inflação)", comentou Serrano, para quem o cenário atual é incerto.
"Ele (o BC) pode subir 25 pontos-base e ter que cortar pouco depois. Me parece ainda que a melhor opção é manter a taxa estável e esperar", acrescentou.
A curva de juros reflete esta percepção. Na véspera ela precificava perto do fechamento 24% de probabilidade de manutenção da Selic em 10,50% ao ano em setembro, contra 76% de probabilidade de alta de 25 pontos-base. Nesta manhã de quarta-feira a precificação está quase equilibrada: 46% para manutenção e 54% para aumento de 25 pontos-base.
0 comentário
Produção e venda de veículos no Brasil têm forte alta em julho ante junho
Auxílio a produtores e fomento à tecnologia marcam 1º semestre da Comissão de Agricultura
Negociadores de Mercosul e UE se reunirão em setembro sobre acordo comercial
Taxas futuras de juros caem no Brasil em novo dia de alívio no câmbio
Wall Street sobe com alívio em ações de tecnologia
Ibovespa avança na abertura com aval externo e balanços em foco