Ações fecham em baixa e Nasdaq confirma correção com mais temores de recessão nos EUA

Publicado em 02/08/2024 17:15 e atualizado em 02/08/2024 18:14

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Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As ações norte-americanas fecharam em queda pela segunda sessão consecutiva nesta sexta-feira, e o índice de tecnologia Nasdaq confirmou que está em território de correção, depois que um relatório de empregos mais fraco alimentou os temores de uma recessão iminente nos Estados Unidos.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que a criação de vagas fora do setor agrícola aumentou em 114.000 empregos no mês passado, bem abaixo da previsão média de 175.000 empregos de economistas consultados pela Reuters, e dos pelo menos 200.000 empregos que economistas acreditam serem necessários para acompanhar o crescimento populacional. A taxa de desemprego subiu para 4,3%, próximo ao maior nível em três anos.

Os dados aumentaram preocupações de que a economia norte-americana está se desacelerando mais rapidamente do que o previsto e de que o Federal Reserve errou ao deixar os juros inalterados em sua reunião de política monetária concluída na quarta-feira.

As expectativas de um corte de 50 pontos-base na taxa básica de juros na reunião de setembro do Fed saltaram de 22% na sessão anterior para 69,5%, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

O Dow Jones caiu 1,51%, para 39.737,26 pontos. O S&P 500 perdeu 1,84%, para 5.346,56 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 2,43%, para 16.776,16 pontos.

O Nasdaq caiu mais de 10% em relação ao pico de fechamento de julho, confirmando que o índice está em correção depois que aumentaram as preocupações com avaliações caras em uma economia enfraquecida.

O S&P 500 fechou em seu nível mais baixo desde 4 de junho. Tanto o S&P 500 quanto o Dow Jones, em que blue-chips têm forte peso, sofreram suas maiores quedas de dois dias desde março de 2023.

Dos 11 principais setores do S&P 500, nomes defensivos, como os de produtos básicos de consumo, serviços públicos e imóveis foram os únicos que avançaram, com o setor de consumo discricionário liderando as quedas, fortemente pressionado pela Amazon, que registrou sua maior queda de dois dias desde junho de 2022.

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Fonte:
Reuters

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