S&P 500 tem pequena alta antes de balanços importantes, dados dos EUA e reunião do Fed
Por Sinéad Carew e Ankika Biswas
(Reuters) - O índice S&P 500 fechou com pequena variação positiva após negociações instáveis nesta segunda-feira, com investidores aguardando ansiosamente uma série de balanços de grandes empresas de tecnologia, uma decisão de política monetária do Federal Reserve e dados de emprego dos Estados Unidos, todos previstos para esta semana.
Os resultados trimestrais de pesos pesados do mercado, como Microsoft, Apple, Meta e Amazon.com esta semana oferecerão pistas sobre se as ações do setor de tecnologia estão vulneráveis ou se podem estender suas recentes altas.
Investidores esperam que o Fed encerre sua reunião na quarta-feira com um sinal de que está se preparando para um corte nos juros em setembro em sua decisão de política monetária.
Na sexta-feira, investidores monitorarão de perto o relatório da criação de vagas fora do setor agrícola de julho em busca de sinais de possível enfraquecimento do mercado de trabalho.
"Os mercados estão, em grande parte, no modo 'esperar para ver'. Temos grandes notícias econômicas esta semana, tanto a reunião do Fed na quarta-feira quanto o relatório de empregos na sexta-feira. Também temos grandes balanços de megacaps de tecnologia", disse Mona Mahajan, diretora e estrategista sênior de investimentos da Edward Jones.
As megacaps de tecnologia dominaram a sequência recorde de Wall Street, levando investidores a voltarem sua atenção recentemente para as empresas de desempenho menor, como as mid-caps e small-caps, que devem se beneficiar de um ambiente de juros menores.
O índice Russell 2000 de small-caps perdeu 1% após três semanas consecutivas de ganhos.
O Dow Jones fechou em queda de 0,12%, para 40.539,93 pontos. O S&P 500 teve variação positiva de 0,08%, para 5.463,54 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq teve variação positiva de 0,07%, para 17.370,20 pontos.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, o de bens de consumo discricionário foi o que mais impulsionou o índice de referência, enquanto o maior declínio percentual foi o de energia, que perdeu 0,9% com a queda dos preços do petróleo.
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