Ataque russo na região de Odessa deixa 2 mortos e danifica porto, diz Ucrânia

Publicado em 10/07/2024 12:06 e atualizado em 10/07/2024 13:10

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KIEV (Reuters) - A Rússia lançou 20 drones e cinco mísseis contra a Ucrânia na quarta-feira, matando duas pessoas na região de Odessa, no Mar Negro, danificando a infraestrutura portuária e atingindo uma instalação de energia no noroeste, segundo autoridades.

Um motorista de caminhão e um guarda de segurança foram mortos na região de Odessa, no sul, durante o ataque com mísseis, que danificou depósitos portuários, caminhões e um navio civil, disse o governador regional Oleh Kiper. Um marinheiro também ficou ferido, segundo ele.

A região de Odessa é o centro das exportações ucranianas para o Mar Negro, que foram retomadas sem o consentimento da Rússia depois que Moscou abandonou um acordo firmado pela ONU no ano passado, que permitiu que Kiev exportasse alimentos durante a guerra com a Rússia.

As instalações portuárias da região têm sido regularmente atacadas por ataques de longo alcance de Moscou. A Rússia, que lançou sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022, nega repetidamente ter como alvo civis ou infraestrutura civil na Ucrânia.

Separadamente, drones de ataque danificaram uma instalação de energia na região de Rivne, informou o operador da rede nacional. Um incêndio foi localizado e não houve registro de vítimas, disse o governador Oleksandr Koval.

O ataque causou cortes temporários de energia na região, mas não exigiu que fossem feitas alterações nos cortes de energia programados, informou a operadora de rede Ukrenergo.

A Ucrânia foi forçada a introduzir cortes regulares de energia com duração de horas em meio a uma escassez de fornecimento devido a danos significativos às instalações de energia desde março, causados por ataques aéreos russos.

A Força Aérea da Ucrânia disse em um comunicado que havia derrubado 14 dos 20 drones em oito regiões durante o ataque. Ela também impediu que três dos quatro mísseis russos Kh-59/Kh-69 atingissem seus alvos.

(Reportagem de Anastasiia Malenko)

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Fonte:
Reuters

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