Índice de aprovação de Biden cai a menor nível em quase dois anos, aponta pesquisa Reuters/Ipsos

Publicado em 21/05/2024 16:05

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Por Jason Lange

WASHINGTON (Reuters) - O índice de aprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, caiu este mês para seu nível mais baixo em quase dois anos, em um sinal de alerta para seu esforço de reeleição, mostrou uma pesquisa Reuters/Ipsos.

A pesquisa, feita ao longo de quatro dias e encerrada na segunda-feira, mostrou que apenas 36% dos norte-americanos aprovam o desempenho de Biden como presidente, abaixo de 38% em abril. Foi um retorno ao índice de aprovação mais baixo de sua presidência, visto pela última vez em julho de 2022.

Embora a queda deste mês tenha ficado dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais da pesquisa, ela pode ser um mau presságio para Biden quando ele enfrentar o republicano Donald Trump na eleição presidencial de 5 de novembro.

Biden, um democrata, tem estado amplamente empatado com Trump em pesquisas nacionais que perguntam aos eleitores como eles votarão. Mas Trump tem tido uma ligeira vantagem sobre Biden em muitas pesquisas nos Estados vistos como os mais cruciais para determinar o vencedor no colégio eleitoral na eleição presidencial norte-americana.

A pesquisa apresentou os pontos fracos de Biden, bem como alguns pontos fortes. A situação da economia foi vista como a principal questão, escolhida por 23% dos entrevistados como o problema mais importante que o país enfrenta. Cerca de 21% consideraram o extremismo político como a principal questão e 13% escolheram a imigração.

Cerca de 40% dos entrevistados na pesquisa disseram que Trump, que foi presidente de 2017 a 2021, tinha políticas melhores para a economia dos EUA, em comparação com 30% que escolheram Biden, enquanto o restante disse que não sabia ou não respondeu à pergunta.

Trump teve uma vantagem significativa em relação à imigração, com 42% dos entrevistados preferindo sua abordagem da questão, enquanto 25% escolheram Biden.

Biden teve uma vantagem modesta na questão do extremismo político, com 34% dos entrevistados escolhendo a abordagem do presidente e 30% dizendo que Trump era melhor na questão.

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Fonte:
Reuters

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