Haddad defende "multilateralismo do Século 21" em Marrakesh e diz que Brasil colocou a casa em ordem
(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira em discurso em Marrakesh, no Marrocos, um "multilateralismo do Século 21", afirmando que a presidência brasileira do G20 no ano que vem buscará a reforma dos organismos multilaterais de governança global.
Em sua fala na cidade que recebe o encontro atual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), Haddad também afirmou que o Brasil colocou a casa em ordem neste ano, com a aprovação pelo Congresso de um novo marco fiscal e o avanço de uma proposta de reforma tributária, que tramita atualmente no Senado.
"Precisamos urgentemente melhorar as nossas instituições financeiras internacionais, fazer com que os mais ricos paguem sua justa cota de impostos, tratar do problema da dívida em um número crescente de países da África, Ásia e América Latina, e, de maneira eficiente, mobilizar recursos públicos e privados para uma economia global mais verde e sustentável", disse Haddad em seu discurso feito em inglês, mas cuja versão em português foi divulgada pelo ministério.
"Falhar em apresentar uma agenda como essa é que seria pouco realista, porque significaria comprometer as aspirações legítimas das gerações futuras", acrescentou.
Ao apresentar as prioridades do Brasil para o período em que presidirá temporariamente o G20, bloco que classificou como "talvez o único fórum global com capacidade para promover o multilateralismo do Século 21", Haddad afirmou ainda que o combate à fome e a inclusão social também estarão no topo da agenda brasileira para o G20 em 2024.
"Em primeiro lugar, o Brasil trabalhará para promover a inclusão social e combater a fome em todo o mundo. Em segundo lugar, propomos um foco específico na transição energética e no desenvolvimento sustentável levando em conta todos os seus três pilares -- social, econômico e ambiental. Em terceiro e último lugar, queremos avançar na reforma das instituições de governança global", elencou.
Ao falar sobre a agenda doméstica do Brasil, Haddad disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou este ano para "colocar a casa em ordem" e, segundo o ministro, isso permitiu que o Brasil retomasse um papel ativo no cenário internacional.
"Em 2023, colocamos a nossa casa em ordem depois de alguns anos turbulentos. Estabelecemos um novo arcabouço fiscal, estamos fazendo uma grande reforma tributária, avançamos em reformas estruturais, reduzimos o desmatamento, renovamos e expandimos programas sociais reconhecidos internacionalmente, como o Bolsa Família, e acabamos de lançar um ambicioso plano de transformação ecológica", disse o ministro.
"Agora, o Brasil está pronto para se voltar aos desafios globais e promover um diálogo construtivo e produtivo em direção ao multilateralismo do Século 21."
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Henrique Afonso Schmitt blumenau - SC
"A casa está em ordem" (Haddad) sobre a governança no Brasil. Deve estar, com o déficit de aproximadamente 104 bilhões, depois de recebe-la do governo anterior com um superavit próximo dos 30 a 40 bilhões. deve estar em ordem!
O multilateralismo dessas nulidades é abandonar os países ocidentais democráticos para se unir as mais terriveis ditaduras e totalitarismos.
A doutrina comunista prega a "Pátria Grande". Onde o poder central dita as normas para seus países satélites. Foi o que vimos na antiga União Soviética (URSS), onde efetuou seu domínio por décadas sobre seus países satélites, até a derrocada do regime.
Hoje o mundo tem outra linguagem, O eufemismo está na moda e, a doutrina socialista, que é irmã siamesa do comunismo, tem cooptado muitos inocentes no seu "canto de sereia". Uns chamam de globalistas, outros chamam de social democracia e, haja eufemismo.
Essa armadilha linguística permite chamar o ladrão de honesto, ou vice-versa. E tudo continua "normal"!
Aí vem a cereja do bolo: "multilateralismo"! O que significa? Não é a "Pátria Grande" sendo chamada por outro nome?
Sim, porque a definição dos "entendidos", é: "A noção de multilateralismo expressa a preferência por um padrão de interação coletiva nas suas diversas dimensões, seja como método de negociação, de ação ou de regulação, ao invés de priorizar ações unilaterais ou bilaterais".
São várias formas de explicar o que é. Peguei essa pois, mostra bem o interesse: ...expressa a preferência por um padrão de interação coletiva nas suas diversas dimensões"...
O termo "coletivo" é usado bastante nos discursos de comunista ou capitalista? Veja que mais adiante é citado: ... "de ação ou de regulação"...
Enfim, vindo de um Hadadd da vida ... NÃO DEVE SER BOA COISA! É DE ARREPIAR!