Wall Street avança conforme investidores monitoram as manchetes sobre o conflito no Oriente Médio

Publicado em 09/10/2023 17:14 e atualizado em 09/10/2023 18:42

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Por Sinéad Carew e Shashwat Chauhan

(Reuters) - Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta segunda-feira, com as ações do setor de energia entre os principais ganhos, à medida que investidores digeriam as mais recentes notícias sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas.

Israel disse que convocou reservistas e estava impondo um bloqueio total à Faixa de Gaza, em sinais de que pode estar planejando um ataque terrestre para derrotar o Hamas.

Notícias do conflito provocaram uma alta nos preços do petróleo devido a preocupações com a oferta da commodity. No entanto, os índices de ações conseguiram reverter quedas vistas na abertura, com a ajuda de comentários mais "dovish" de autoridades do banco central norte-americano.

Como resultado, os investidores pareceram voltar a se concentrar em assuntos mais centrados nos Estados Unidos, disse John Augustine, diretor de investimentos do Huntington National Bank.

"O mercado de ações e os investidores estão concentrados em duas coisas: a economia e os balanços. A economia dos EUA não está em desaceleração e espera-se que os balanços saiam de uma recessão com divulgações a partir desta semana", disse Augustine.

Enquanto isso, autoridades do Fed indicaram que os avanços recentes nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo, que influenciam diretamente os custos de financiamento para famílias e empresas, podem evitar que o banco central norte-americano aumente ainda mais sua taxa básica, o que aliviou algumas preocupações entre investidores em ações.

O Dow Jones subiu 0,59%, para 33.604,65 pontos. O S&P 500 ganhou 0,63%, para 4.335,66 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,39%, para 13.484,24 pontos.

O aumento dos preços do petróleo impulsionou o setor de energia do S&P, que subiu 3,5%, o melhor desempenho entre os 11 principais setores do índice.

(Reportagem de Sinéad Carew, Stephen Culp, Caroline Valetkevitch e Chuck Mikolajczak, em Nova York, e Shashwat Chauhan e Ankika Biswas em Bengaluru)

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Fonte:
Reuters

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