Zanin diz no Senado que sempre esteve ao lado da Constituição e outro lado é barbárie e abuso de poder
BRASÍLIA (Reuters) - O advogado Cristiano Zanin, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira, em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que sempre esteve do lado da Constituição e que o outro "é barbárie, abuso de poder".
Zanin afirmou ainda que, se aprovado como ministro do STF, não permitirá "investidas insurgentes e pertubadoras à solidez da República", pois acredita que a responsabilidade do cargo tem impacto direto no país.
Zanin, que fez sua exposição inicial no início da sabatina, terá de responder a perguntas dos senadores da comissão. Depois disso, ele precisa ter seu nome aprovado pelo colegiado e, posteriormente, pelo plenário do Senado.
A expectativa do governo é que Zanin receba de 50 a 60 votos dos 81 senadores, inclusive com apoio da oposição, em votação secreta no plenário. São necessários ao menos 41 votos favoráveis para a aprovação do indicado.
Se for aprovado, o advogado vai assumir a cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski em abril, quando ele completou 75 anos e se aposentou compulsoriamente.
(Reportagem de Ricardo Brito; Texto de Fernando Cardoso; Edição de Pedro Fonseca)
0 comentário
STOXX 600 atinge pico em uma semana com foco em estímulos da China e balanços
ONS reduz previsão para reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste a 39,4% ao final de outubro
Dólar sobe na contramão do exterior com aversão a risco acentuada no Brasil
S&P 500 e Dow sobem com impulso de balanços de grandes bancos
Horário de verão só volta em 2024 se houver risco energético, diz Silveira
Wall Street abre sem direção comum após dados de preços ao produtor; Tesla pressiona Nasdaq