Minério de ferro se recupera com estímulo monetário da China e aposta em mais medidas

Publicado em 13/06/2023 08:10

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Por Amy Lv e Dominique Patton

PEQUIM (Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro nas bolsas de Cingapura e Dalian se recuperaram nesta terça-feira, com a melhora do sentimento do mercado depois que o banco central da China, maior produtora de aço do mundo, reduziu a taxa de empréstimo de curto prazo pela primeira vez em 10 meses.

O anúncio veio depois que o índice de referência de Cingapura recuou 3% na segunda-feira, após um aumento de quase 15% em oito sessões consecutivas, em meio à esperança de que a China implementasse uma série de políticas de estímulo para reviver seu mercado imobiliário em dificuldades.

O Banco do Povo da China (PBOC) cortou sua taxa de recompra reversa de sete dias em 10 pontos-base, para 1,90%, injetando 2 bilhões de iuanes (279,97 milhões de dólares) por meio do instrumento de títulos de curto prazo.

Somando-se ao sentimento otimista, uma reportagem da Bloomberg News disse, citando pessoas familiarizadas com o assunto, que a China está considerando uma dúzia de medidas de estímulo para apoiar atividades, como o mercado imobiliário, o maior consumidor de aço.

A medida vem após uma enxurrada de dados econômicos mais fracos do que o esperado em abril e maio.

O minério de ferro de referência de julho na Bolsa de Cingapura subia 2,69%, para 111,8 dólares a tonelada métrica.

Já o contrato mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange (DCE) reverteu a tendência de baixa na sessão da manhã e encerrou as negociações diurnas com alta de 0,69%, a 801,5 iuanes (112,10 dólares) a tonelada.

Enquanto isso, outros ingredientes siderúrgicos como carvão metalúrgico e coque saltaram 4,09% e 2,64%, respectivamente.

"O recente aumento nos preços do aço ajudou a expandir as margens do aço e encorajou as siderúrgicas de alto-forno a reiniciar as operações", disseram analistas da Huatai Futures em nota.

(Reportagem de Amy Lv e Dominique Patton em Pequim)

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Fonte:
Reuters

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