Lula validou fonte de financiamento para programa de desoneração de veículos, diz Haddad

Publicado em 01/06/2023 17:37 e atualizado em 01/06/2023 18:20

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já validou a fonte de financiamento proposta pela equipe econômica para o programa de redução de tributação de veículos e previu que o tema estará resolvido até a próxima segunda-feira.

"Os dois ministérios (Fazenda e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) estão muito bem contemplados com a solução. Inclusive do ponto de vista fiscal, do ponto de vista do estímulo que vai ser dado à dimensão do programa. Está tudo bem delimitado e o presidente validou a fonte para financiar, sem que haja nenhum descompromisso com as metas fiscais desse ano", disse Haddad a jornalistas na sede da Fazenda.

Quando questionado se o programa continuaria a ser uma desoneração tributária após o redesenho feito por sua pasta, o ministro afirmou não poder detalhar qual será a fonte de financiamento, pois o anúncio ficou a cargo do presidente. Ele reiterou que o prazo será de cerca de quatro meses.

"É uma questão limitada aos próximos meses para que não haja demissões. E é uma coisa temporária, com um valor definido, tempo definido e sem impacto fiscal, porque a compensação já foi validada pelo presidente. É em torno de quatro meses. Não sei se é quatro, mas é em torno de quatro", explicou.

Haddad disse que as medidas serão implantadas por meio de medida provisória e garantiu que o impacto nas contas públicas não chegaria a 2 bilhões de reais. "Não só não chega como está mais do que compensado pelas medidas que eu levei ao presidente da República", afirmou.

Segundo o ministro, a Fazenda e o MDIC ainda precisam apresentar seus respectivos pareceres sobre o programa, que depois segue para apreciação na Casa Civil. De acordo com Haddad, a questão será resolvida "no mais tardar" até segunda-feira.

 

(Reportagem de Victor Borges; texto de Isabel Versiani)

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Fonte:
Reuters

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