Todos os países estão "perigosamente despreparados" para futuras pandemias, diz IFRC
GENEBRA (Reuters) - O mundo está "perigosamente despreparado" para futuras pandemias, disse a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) em um relatório publicado nesta segunda-feira, pedindo aos países que atualizem seus planos de preparação até o fim do ano.
Em seu Relatório Mundial de Desastres 2022, a IFRC disse que "todos os países permanecem perigosamente despreparados para futuros surtos", apesar de a Covid-19 ter matado mais pessoas do que qualquer terremoto, seca ou furacão na história.
"A próxima pandemia pode estar chegando. Se a experiência da Covid-19 não acelerar nossos passos em direção à preparação, o que acontecerá?" disse Jagan Chapagain, secretário-geral da IFRC, a maior rede mundial de resposta a desastres.
"Não haverá desculpa para uma contínua falta de preparação depois de ter passado por três anos terríveis".
O relatório disse que os países devem revisar sua legislação para garantir que esteja alinhada com seus planos de preparação para pandemias até o final de 2023 e adotar um novo tratado e o Regulamento Sanitário Internacional revisado até o próximo ano, que investirá mais na prontidão das comunidades locais.
Também recomendou que os países aumentem o financiamento doméstico da saúde em 1% do Produto Interno Bruto e o financiamento global da saúde em pelo menos 15 bilhões de dólares por ano, o que Chapagain descreveu como um "bom investimento a ser feito".
(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber)
0 comentário
Brasil e EUA farão anúncio sobre aproximação em transformação ecológica, diz Haddad
S&P e Nasdaq fecham nos menores níveis em várias semanas pressionados por Tesla e Alphabet
Dólar fecha no 2º maior valor do ano em mais um dia de pressão para emergentes
Ibovespa tem queda discreta com petroleiras atenuando pressão de Wall St
Taxas de juros futuros voltam a subir com alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries
Receita do setor de mineração do Brasil cresce 8% no 1º semestre