Inflação alemã desacelera em dezembro com pagamento de contas de energia pelo governo
BERLIM (Reuters) - A inflação alemã diminuiu pelo segundo mês consecutivo em dezembro devido à queda nos preços de energia e ao pagamento pontual pelo governo das contas de energia domésticas, ficando abaixo das expectativas, mesmo com analistas alertando que uma desaceleração contínua não é algo dado.
Os preços ao consumidor alemão, harmonizados para comparação com outros países da União Europeia, subiram 9,6% no ano em dezembro, mostraram dados preliminares do Departamento Federal de Estatísticas nesta terça-feira. Analistas consultados pela Reuters previam que a inflação anual de dezembro seria de 10,7%.
O mês de outubro registrou a leitura mais alta desde dados comparáveis de 1996, com a inflação harmonizada atingindo 11,6% no ano. Em novembro, houve leve desaceleração, com alta de 11,3%.
Na comparação com novembro, os preços recuaram 1,2%. Analistas esperavam queda de 0,5% em relação ao mês anterior.
O aumento anual foi impulsionado principalmente pelos custos mais altos de alimentos e energia devido à guerra na Ucrânia.
Os preços da energia diminuíram um pouco em dezembro, mas ainda subiram 24,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto os preços dos alimentos aumentaram 20,7%, segundo o departamento.
O pagamento único das contas de energia domésticas em dezembro, parte dos esforços do governo para proteger os consumidores, teve um efeito de queda nos preços, de acordo com o escritório de estatísticas.
(Reportagem de Rene Wagner e Miranda Murray)
0 comentário
Lula diz que pretende assinar acordo Mercosul-UE ainda este ano, mesmo sem apoio da França
Para manter jovens no campo, CRA aprova programa e crédito para agricultores
Comissão de Educação do Senado debaterá 'viés político e ideológico' contra agronegócio em livros didáticos
Senadores reagem a deputado francês que comparou carne do Brasil a lixo
Rússia diz que corte de apoio militar à Ucrânia por Trump seria “sentença de morte” para militares ucranianos
Petróleo fica estável após aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA