China age para conter surtos de Covid em centros turísticos Tibete e Hainan
XANGAI/PEQUIM (Reuters) - A China trabalhava nesta terça-feira para conter surtos de Covid-19 nos centros turísticos do Tibete e Hainan, com as autoridades lançando mais rodadas de testes em massa e fechando locais para conter a variante Ômicron, altamente transmissível.
A China continental registrou 828 novos casos transmitidos internamente em mais de uma dúzia de províncias e regiões em 8 de agosto, com mais da metade em Hainan, um destino turístico altamente popular, mostraram dados oficiais nesta terça-feira.
O Tibete, que até agora havia relatado apenas um caso sintomático desde o início da pandemia, há mais de dois anos, também registrou casos.
Partes do Tibete estavam realizando testes em massa de Covid-19 na terça-feira, incluindo suas duas maiores cidades, Lhasa e Shigatse, onde as autoridades locais suspenderam grandes eventos, fecharam locais de entretenimento e religiosos e isolaram alguns locais turísticos, incluindo o Palácio Potala.
Autoridades tibetanas relataram um paciente local com sintomas confirmados e 21 infecções locais assintomáticas em 8 de agosto. Embora o número de casos seja muito pequeno em comparação com outras partes da China e do mundo, as infecções raras preocuparam alguns moradores.
"Embora minha vida e meu trabalho não tenham sido muito afetados e Lhasa tenha tomado medidas muito rapidamente, ainda fiquei bastante chocada, pois o Tibete estava livre da Covid há cerca de 920 dias", disse Yungchen, moradora de Lhasa de 26 anos que foi orientada por seu empregador a trabalhar em casa.
"Fiquei um pouco preocupada, porque não sabemos quando e onde as pessoas infectadas contraíram o vírus", declarou ela à Reuters, preferindo não dar seu nome completo.
(Reportagem de Roxanne Liu, Ryan Woo e Redação de Xangai)
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