Wall St sente pressão de fortes dados de inflação nos EUA
Os mercados de ações nos Estados Unidos tentavam esboçar alguma reação no fim da manhã desta quinta-feira, com os índices chegando a operar em alta antes de retornarem a leves moderadas, enquanto grandes empresas de tecnologia sentiam a pressão do rali nas taxas dos títulos do Tesouro dos EUA após dados de inflação mais fortes que o esperado levantarem temores de alta mais agressiva nos juros.
Dados do Departamento do Trabalho norte-americano mostraram que os preços ao consumidor subiram 7,5% em janeiro na base anual, acima das estimativas de economistas, de alta de 7,3, no maior aumento anual da inflação em 40 anos.
Operadores agora apostam que o Fed começará a elevar os juros em sua reunião de março, com os mercados monetários precificando 50% de chances de elevação de 0,50 ponto percentual no próximo mês, contra 30% antes da divulgação dos dados de inflação.
"O índice veio um pouco alto e não sugere que a inflação esteja atingindo um pico tão cedo. Isso pode significar que o Fed poderá se tornar mais agressivo", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities.
Apple, Alphabet (proprietária do Google), Microsoft e Amazon.com --que tendem a ser afetadas por um cenário de juros mais altos-- caíam entre 0,7% e 1,2%.
No entanto, as ações de Wells Fargo & Co, Bank of America e Citigroup subiam entre 0,6% e 1%, com o rendimento da nota de dez anos do Treasury superando 2% pela primeira vez em dois anos e meio.
Às 12:58 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 0,03%, a 4.588,54 pontos, enquanto o Dow Jones caía 0,39%, a 35.629,73 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 0,53%, a 14.413,99 pontos.
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