Pacheco faz defesa enfática da democracia e cobra respeito ao resultado das urnas
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez uma defesa enfática da democracia em um ano eleitoral e cobrou o respeito ao resultado das urnas de quem for derrotado no pleito de outubro, em pronunciamento durante a abertura do Ano Legislativo no Congresso Nacional ao lado de autoridades dos Três Poderes, entre eles o presidente Jair Bolsonaro.
"Teremos mais um desafio no ano que se inicia: a defesa da democracia em um ano eleitoral. A democracia há de ser, antes, um compromisso de todos e de cada um. Dela derivam outros tantos compromissos que nos irmanam como povo e nos reúne enquanto nação: a tolerância, o respeito às minorias, a igualdade, o bem comum, a solidariedade e, não nos esqueçamos, a liberdade de imprensa", disse.
"Renovemos esse nosso compromisso hoje e estejamos vigilantes contra a mínima insinuação de investida autoritária. Mais do que simplesmente preservar a democracia que conquistamos, cabe ao Congresso Nacional, a cada ano legislativo, a vontade permanente e a ação constante capazes de aprimorá-la", reforçou ele.
Pacheco --que foi lançado pelo seu partido, o PSD, como pré-candidato a presidente da República-- afirmou que caberá ao povo bem escolher seus representantes.
"Aos vencedores, fazer de seu mandato um verdadeiro serviço; e aos perdedores, respeitar o resultado das urnas", disse.
Para o presidente do Senado e do Congresso Nacional, é fundamental garantir que o "processo eleitoral não seja afetado por manipulações de disparos em massa através de robôs".
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