81% dos CEOs brasileiros do setor de Serviços Financeiros apostam no crescimento global da economia em 2022, segundo pesquisa da PwC

Publicado em 31/01/2022 15:13
- 52% dos CEOs preveem melhoria do PIB do Brasil neste ano. - 61% esperam aumento de receitas para os próximos 12 meses e 84% nos próximos três anos. - Instabilidade macroeconômica e riscos cibernéticos estão entre as maiores preocupações dos executivos .

Os principais executivos das empresas de Serviços Financeiros do Brasil estão mais otimistas em relação ao aquecimento da economia global que a média registrada no Brasil e no mundo, é o que revela a 25ª edição da Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC (25th Annual Global CEO Survey), que ouviu mais de 4.400 executivos, em 89 países, com uma participação expressiva de líderes do Brasil.

A pesquisa aponta que 81% dos CEOs acreditam no crescimento da economia em 2022, enquanto 19% preveem uma desaceleração em nível global. No Brasil e no mundo, a média de confiança no crescimento econômico é de 77%. Em relação ao PIB, 52% dos líderes das empresas de serviços financeiros apostam em um crescimento no Brasil, o percentual é um pouco menor que a média nacional (55%).

A expectativa também é alta em relação ao crescimento de receita das suas empresas nos próximos 12 meses, 61% dos líderes dizem estar otimistas. Este volume é superior à média global, em que o aumento de receita é esperado por 56% dos entrevistados.

“A grande expectativa dos CEOs do setor de serviços financeiros nos próximos anos é reflexo direto dos investimentos e inovações que precisaram ser feitos na indústria nesses últimos dois anos. A entrada de novos produtos e serviços financeiros para o consumidor vai gerar, consequentemente, mais receita e mais negócios para as empresas”, avalia Lindomar Schmoller, sócio da PwC Brasil.

Para os próximos três anos, a confiança é ainda maior. 84% dos executivos brasileiros acreditam em aumento das receitas das suas companhias.

Instabilidade Econômica preocupa

Uma das avaliações da pesquisa da CEO Survey é sobre os maiores riscos que os executivos observam para os seus negócios. Para 84% dos CEOs brasileiros de serviços financeiros, a instabilidade macroeconômica é a grande preocupação em 2022, seguido de riscos cibernéticos (61%) e desigualdade social (52%). Os riscos à saúde (42%), as mudanças climáticas (29%) e os conflitos geopolíticos (19%).

23% dos participantes do setor declararam possuir compromissos Net Zero, enquanto a média do Brasil é de 27%. Outros 35% dos executivos informaram que os compromissos estão em desenvolvimento, enquanto a média Brasil é de 29%, mostrando que há um movimento dentro do setor de serviços financeiros em relação à redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE). 35% dos líderes disseram que ainda não assumiram compromissos sobre este tema.

Já sobre carbono neutro, o setor ainda está um pouco atrás da média nacional. Apenas 16% dos líderes declararam ter compromissos assumidos, enquanto a média no Brasil é de 31% de acordo com a pesquisa. 45% dos executivos disseram que estes compromissos estão em elaboração, enquanto a média Brasil é de 28%, e.35% afirmam não ter assumido compromissos de baixo carbono.

Maior envolvimento em novos negócios

Entre as questões abordadas pela pesquisa com os executivos está o envolvimento das empresas em novos projetos e negócios. A constatação foi de que as empresas de serviços financeiros no Brasil se envolvem mais em novos projetos e incubação de empresas que a média nacional. Ao responder sobre este tema, 39% dos executivos declararam o investimento em projetos desta natureza mais de quatro vezes por ano, enquanto a média no Brasil é de 23% ao ano.

Uma das novidades da 25ª CEO Survey foi a criação de um “índice de confiança do consumidor”. Em relação aos seis aspectos avaliados para medir o índice de confiança nas empresas de serviços financeiros, a pesquisa revela que 39% das pessoas que compram produtos e serviços com mais frequência costumam recomendar para amigos e familiares, 29% fazem uma avaliação positiva de que os produtos superaram as expectativas e 26% escolhem os produtos por causa dos valores da empresa.

Questionados sobre quais aspectos definem as estratégias corporativas a longo prazo e os bônus anuais, tanto entre os executivos do setor quanto na avaliação global, as métricas de satisfação do cliente, de engajamento dos empregados e de automação e digitalização se destacaram em relação a indicadores sociais e ambientais, como representação de gênero e raça, e metas de emissões de gases do efeito estufa. A métrica de satisfação do cliente é a principal meta de resultados não financeiros nas estratégias de longo prazo das empresas do setor e foram destacadas por 87% dos executivos de serviços financeiros no Brasil.

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Fonte:
Assessoria de Comunicação

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